JESUS NAZARENO, O REI DOS REIS.

O COMEÇO DE GRANDE REINO JESUS NAZARENO, O REI DOS REIS. PASTOR PEDRO ALVES JESUS NAZARENO, O REI DOS REIS. UMA PALAVRA DO AUTOR Nisso os soldados do governador levaram Jesus ao pretório, e reuniram em torno dele toda a corte. E, despindo-o, vestiram-lhe um manto escarlate; e tecendo uma coroa de espinhos, puseram-lha na cabeça, e na mão direita uma cana, e ajoelhando-se diante dele, o escarneciam, dizendo: Salve, rei dos judeus! E, cuspindo nele, tiraram-lhe a cana, e davam-lhe com ela na cabeça. Depois de o terem escarnecido, despiram-lhe o manto, puseram-lhe as suas vestes, e levaram-no para ser crucificado. (Mateus 27:27-31). Um rei não nasce pronto, ele tem que aprender a conviver com a dor e o sofrimento. Um rei não se apressa em se assentar no seu trono. Um rei aprende a sofrer em grandes batalhas da vida, ali diante do sofrimento, aprende a ser humilde. Um rei não procura a glória para si mesmo, mas para ser dividida entre todos os seus súditos. Um rei deve realizar os desejos daqueles que o segue. Porque o mundo tem proclamado um Rei, que não teve um grande palácio, que não se vestiu de tecidos fino de púrpura, que não teve jóia nem outros enfeites com quilates de ouro. Antes, porém o seu palácio foi formado de aldeia em aldeia. Seu trono era uma pedra ou no pico da montanha, sua câmara ou seus aposentos era ao ar livre entre relvas e os pedregulhos, sua cama dias após dias era o chão, seu travesseiro uma pedra ou um galho de uma árvore. Vivia ao relento. Seus conselheiros eram homens humildes ou semi-analfabetos, seu exercito era milhares de anjos celestiais. Nada tinha a não ser o amor, sua maior arma. Não comia das guloseimas das mesas recheadas de boas comidas. As suas batalhas foram ganhas através de jejum e oração sem arma e sem exercito, com muito sofrimento, não confiava nas forças materiais e sim, nas forças celestiais. Suas vestes eram de tecidos comuns de pouca qualidade, não era de púrpura, não tinha um guarda-roupa cheio de muito e variados tipos e modelos de vestimentas, tinha talvez uma ou duas túnicas, não tinha piscina de águas quentes, e sim noventa e nove por cento era no rio Jordão que se banhava. Não entrou em Jerusalém com toda púrpura de um grande rei montado no seu cavalo real nem seus vestidos ideais para a ocasião. Não foi recebido pelos os príncipes, anciãos, sumo-sacerdote, nem com grande estandarte digno de um grande rei do seu povo. Sua coroa foi feita de espinhos retidos por alguém muito malvado de um espinheiro na beira do caminho. Seu maior prazer era ajudar os pobres, no sentido daqueles súditos que viviam afastados do seu reino e não surrupiar. JESUS NAZARENO, O REI DOS REIS. Capitulo 1 JESUS UM REI SOBERANO “E FOI-LHE DADO DOMÍNIO, E GLÓRIA, E UM REINO, PARA QUE TODOS OS POVOS, NAÇÕES E LÍNGUAS O SERVISSEM; O SEU DOMÍNIO É UM DOMÍNIO ETERNO, QUE NÃO PASSARÁ, E O SEU REINO TAL, QUE NÃO SERÁ DESTRUÍDO”. Dn 7:14. Cantemos ao SENHOR Cante e alegre-se, ó minha alma, ao Senhor Rei eterno, e tudo o que há em mim louve ao seu santo nome. E não se esqueças de nenhum dos seus favores. É Ele quem perdoa todos os teus erros, é quem sara todas as tuas enfermidades, é quem livra a tua vida da morte, quem te coroa de benignidade e de misericórdia, quem te supre de todo o bem, de sorte que a tua mocidade se renova como a da águia. Ele é quem julga e executam atos de justiça, os seus juízos são a favor de todos os oprimidos. Mostrou seus caminhos a Moisés, e suas maravilhas aos filhos de Israel. Compassivo e misericordioso Ele é; tardio em irar-se e grande em benignidade. Não repreenderá perpetuamente, nem para sempre conservará a sua ira. Não nos trata segundo os nossos pecados, nem nos retribui segundo as nossas iniqüidades. Pois como o céu está elevado acima da terra, assim é Ele com sua grande benignidade para com os que o temem. Assim como o oriente está longe do ocidente, deste jeito Ele tem afastado de nós as nossas transgressões. De maneira que um pai ama seus filhos, assim o Senhor ama aqueles que o temem. Pois Ele conhece a nossa estrutura; sabe que somos pó. O Senhor estabeleceu o seu trono nos céus, e o seu reino domina sobre tudo. O Senhor é magnificentíssimo! E está vestido de honra e majestade, a luz é para Ele como um manto, que se estende pelos céus como uma cortina. É Ele que põe dentro das águas os vigamentos e faz sua morada, as nuvens são como um carro, que anda sobre as asas do vento; faz dos ventos seus mensageiros, de um fogo abrasador os seus ministros. Cantarei ao Senhor enquanto eu viver; cantarei louvores ao meu Deus enquanto eu existir. Seja-lhe agradável a minha meditação; eu me regozijarei no Senhor. Ele é o Senhor; os seus juízos estão em toda a terra. Lembra-se perpetuamente do seu pacto, da palavra que ordenou para mil gerações; do pacto que fez com Abraão, e do seu juramento a Isaque; o qual ele confirmou a Jacó por estatuto, e a Israel por pacto eterno, dizendo: A ti darei a terra de Canaã, como porção da vossa herança. Quando eles eram ainda poucos em número, de pouca importância, e forasteiros nela, andando de nação em nação, de um reino para outro povo, não permitiu que ninguém os oprimisse, e por amor deles repreendeu reis, dizendo: Não toqueis nos meus ungidos, e não maltrateis os meus profetas. A DESOBEDIÊNCIA DO POVO ESCOLHIDO Deixou vir à fome sobre a terra; retirou-lhes todo sustento do pão. Enviou diante deles um varão; “José” que foi vendido como escravo; este foi amarrado os pés com grilhões; puseram-no a ferro, até o tempo em que a sua palavra se cumpriu; a sua palavra o provou. Fez o rei soltá-lo; e governador dos povos. E senhor da sua casa, deu ordens aos príncipes do Egito, e o fez ensinar aos anciãos a sua sabedoria. Assim Israel entrou no Egito, depois de Jacó peregrinar na terra de seus antepassados. Multiplicou sobremodo o seu povo, e o fez mais poderoso do que os seus inimigos. Ali Mudou o coração dos egípcios para que odiassem seus irmãos, e os tratassem astutamente como seus escravos. Deste povo fez nascer a Moisés, e Arão, a quem escolhera, para realizar entre eles seus sinais e prodígios. Trouxe à escuridão sobre os que foram rebeldes à sua palavra. Converteu as águas em sangue, e fez morrer os seus peixes. A terra deles produziu rãs em abundância, até nas câmaras dos seus reis. Ele falou, e vieram enxames de moscas em todo o seu termo. Deu-lhes saraiva por chuva, e fogo abrasador na sua terra. Feriu-lhes também as vinhas e os figueirais, e quebrou as árvores da sua terra. Ele falou, e vieram gafanhotos, e pulgões em quantidade inumerável, que comeram toda erva da sua terra, e devoraram o fruto dos seus campos. Feriu também todos os primogênitos da terra em que eles viviam, e destruiu todas as suas primícias e quebrou toda a sua força. Assim fez sair os israelitas com prata e ouro, e entre as suas tribos não havia quem tropeçasse. O povo Egípcio alegrou-se quando os israelitas saíram de suas terras, porque o temor deles o dominara. Estendeu uma nuvem para cobri-los, e um fogo para alumiá-los de noite. No deserto eles pediram, e Deus fez vir codornizes, e os saciou com pão do céu. Fendeu a rocha, e dela brotaram águas, que correram pelos lugares áridos como um rio. Porque se lembrou da sua santa palavra, e de Abraão, seu servo. Fez sair com alegria o seu povo, e com cânticos de júbilo os seus escolhidos. Deu-lhes as terras das nações, e eles herdaram o fruto do trabalho dos povos, para que guardassem os seus preceitos, e observassem as suas leis. Depois que seus pais cometeram a iniqüidade, e andaram perversamente. Deus não olhou para os erros daqueles pais, já que não atentaram para suas maravilhas feitas durante e depois da sua saída do Egito, não se lembraram da multidão de suas bondades; antes foram rebeldes contra o Altíssimo junto ao Mar Vermelho. Não obstante, Ele os salvou por amor do seu nome, isso para fazer conhecido o seu poder. Pois através deste repreendeu a fúria das ondas do Mar Vermelho e este se secou; e os fez caminhar pelos meio como se andasse pelo o meio de um deserto pisando na areia. Salvou-os da mão daquele homem impiedoso, os livrando do poder. As águas, porém, cobriram aqueles que os perseguiam; nem um só deles ficou para conta a história. Diante de tanto milagres creram nas suas palavras e cantaram-lhe louvor. Mas não durou muito tempo, porém, esqueceram-se do que o Senhor havia feito; não esperaram pelo seu conselho; mas deixaram-se levar pela cobiça no deserto, e tentaram a Deus no eterno. E Ele lhes deu o que pediram, mas fez definhar de doença. Teve inveja de Moisés no acampamento, e de Arão, o santo do Senhor. Abriu-se a terra, e engoliu a Datã, e cobriu a companhia de Abirão; ateou-se um fogo no meio da congregação; e chama abrasou os ímpios. Fizeram um bezerro em Horebe, e adoraram uma imagem de fundição. Assim trocaram a sua glória pela figura de um boi que come erva. Esqueceu-se de Deus seu Salvador, que fizera grandes coisas no Egito, maravilhas na terra por onde haviam passado coisas tremendas junto ao Mar Vermelho. Pelo que os teria destruído como dissera, se Moisés, seu escolhido, não se tivesse interposto diante dele, para desviar a sua indignação, a fim de que não os destruísse. Também desprezaram a terra aprazível; não confiaram na sua promessa; antes murmuraram em suas tendas e não deram ouvidos à voz do Senhor. Pelo que levantou a sua mão contra eles, afirmando que os faria cair no deserto; que dispersaria também a sua descendência entre as nações, e os espalharia pelas terras. Também se apegaram a Baal-Peor, e comeram sacrifícios oferecidos aos mortos. Assim o provocaram à ira com as suas ações; e uma praga rebentou entre eles. Então se levantou Finéias, que executou o juízo; e cessou aquela praga. E isto lhe foi imputado como justiça, de geração em geração, para sempre. Indignaram-no também junto às águas de Meribá, de sorte que sucedeu mal a Moisés por causa deles; porque amarguraram o seu espírito; e ele falou imprudentemente com seus lábios. Não destruíram os povos, como o Senhor lhes ordenara; antes se misturaram com as nações, e aprenderam as suas obras. Serviram aos seus ídolos, que vieram a ser-lhes por um laço; sacrificaram seus filhos e suas filhas aos demônios; e derramou sangue inocente, o sangue de seus filhos e de suas filhas, que eles sacrificaram aos ídolos de Canaã; e a terra foi manchada com sangue. Assim se contaminaram com as suas obras, e se prostituíram pelos seus feitos. Pelo que se acendeu a ira do Senhor contra o seu povo, de modo que abominou a sua herança; entregou-os nas mãos das nações, e aqueles que os odiavam dominavam sobre eles. Os seus inimigos os oprimiram, e debaixo das mãos destes foram eles humilhados. Muitas vezes os livrou; mas eles foram rebeldes nos seus desígnios, e foram abatidos pela sua iniqüidade. Contudo, atentou para a sua aflição, quando ouviu o seu clamor; e a favor deles lembrou-se do seu pacto, e aplacou-se, segundo a abundância da sua benignidade. Por isso fez com que obtivessem compaixão da parte daqueles que os levaram cativos. Nos salva, Senhor, nosso Deus, e congrega-nos (ou ajunta-nos) dentre as nações, para que louvemos o teu Santo Nome, e nos gloriemos no teu louvor. Assim disseram o povo na sua angustia. JESUS NAZARENO, O REI DOS REIS. Capitulo 2 O POVO HEBREU E SUAS ORIGENS Para entendermos esta história vamos começar pela história de Abraão. Abraão, era filho de Harã, um chefe de uma tribo de pastores seminômades que foi aconselhado por Deus, para deixar a sua cidade natal chamada: “cidade de Ur dos Caldeus” na Mesopotâmia, próxima às margens do rio Eufrates, “A Mesopotâmia era a região onde começou a História, da humanidade, por volta de 4.000 a.C., era uma rica região da Ásia Menor, localizada nas planícies férteis banhadas pelos rios Tigre e Eufrates, os quais lançam suas águas no golfo Pérsico. Hoje a Mesopotâmia corresponde em grande parte ao atual território da República do Iraque. Etimologia. A palavra Mesopotâmia se deriva do grego: mesos = meio + potamos = rio e significa região situada entre rios, isto é, no caso, região compreendida entre os rios Tigre e Eufrates. Mas, como visto nos mapas históricos, a Mesopotâmia estendia além desses rios. Sua Ocupação. Foram vários os povos que através de lutas, tomaram conta dessa fértil região do Oriente Médio (Ásia Menor). Entre eles, viveram vários povos, tais como os sumérios, os elamitas, os acádios, os amoritas, os cassitas, os assírios, os babilônios, e caldeus, estes três ultimos são os unicos citados pela biblia. Os povos mais importantes da Mesopotâmia foram os sumérios e babilônios. Suas Origens. Existe uma grande falta de conhecimento sobre a origem dos sumérios, porém há notícia que, por volta de 3000 a.C., eles se estabeleceram ao sul da Mesopotâmia, próximo ao golfo Pérsico. No começo de sua história, os sumérios fundaram várias comunidades que, pouco a pouco, foram-se transformando em cidades-estados. Dessa forma surgiram as cidades de Ur dos caldeus, Uruk, Lagash, Nippur. A mais importante delas foi Ur dos caldeus. A região disputada pelos sumérios não possuía um poder central que lhe desse unidade administrativa. Cada cidade era como que um Estado independente, com governo próprio. Cada cidade-estado era governada por um civil (Patesi, que na concepção do povo, era o intermediário entre os homens e os deuses) e por um sacerdote. Essas cidades viviam em constantes lutas e foi o rei Sargão I quem conseguiu dar unidade ao povo sumério, fundando o reino da Suméria, que se estendia da Mesopotâmia até o mar Mediterrâneo. Com a morte de Sargão I, o reino entrou em decadência e caiu em mãos de povos dominadores, estre os quais (Os babllonicos)”, primeiro dirigiu-se para Harã “uma aldeia onde os pastores passavam o verão cuidando do seu rebanho”, depois foi se estabelecer na terra de Canaã, na costa oriental do Mediterrâneo (atual Israel). (Gn 12:1-2) “Ora, o Senhor disse a Abrão: Sai-te da tua terra, da tua parentela, e da casa de teu pai, para a terra que eu te mostrarei. Eu farei de ti uma grande nação; abençoar-te-ei, e engrandecerei o teu nome; e tu, sê uma bênção”. Essa migração teve um caráter religioso e durou muito tempo até chegarem à terra prometida por Deus. DEUS PROVA A ABRAÃO Ao chegar à terra prometida a Abraão, Deus foi generoso com ele e este teve dois filhos. O primeiro foi Ismael filho de sua serva Hagar. Vamos conhecer sua história. “Ora, Sara viu brincando o filho de Agar a egípcia, que esta dera à luz a Abraão. Pelo que disse a Abraão: Deita fora esta serva e o seu filho; porque o filho desta serva não será herdeiro com meu filho, com Isaque. Pareceu isto bem duro aos olhos de Abraão, por causa de seu filho. Deus, porém, disse a Abraão: Não pareça isso duro aos teus olhos por causa do moço e por causa da tua serva; em tudo o que Sara te diz, ouve a sua voz; porque em Isaque será chamada a tua descendência. Mas também do filho desta serva farei uma nação, porquanto ele é da tua linhagem. Então se levantou Abraão de manhã cedo e, tomando pão e um odre de água, os deu a Agar, pondo-os sobre o ombro dela; também lhe deu o menino e despediu-a; e ela partiu e foi andando errante pelo deserto de Beer-Seba. E consumida a água do odre, Agar deitou o menino debaixo de um dos arbustos, e foi assentar-se em frente dele, a boa distância, como a de um tiro de arco; porque dizia: Que não veja eu morrer o menino. Assim sentada em frente dele, levantou a sua voz e chorou. Mas Deus ouviu a voz do menino; e o anjo de Deus, bradando a Agar desde o céu, disse-lhe: Que tens, Agar? não temas, porque Deus ouviu a voz do menino desde o lugar onde está. Ergue-te, levanta o menino e toma-o pela mão, porque dele farei uma grande nação. E abriu-lhe Deus os olhos, e ela viu um poço; e foi encher de água o odre e deu de beber ao menino. Deus estava com o menino, que cresceu e, morando no deserto, tornou-se flecheiro. Ele habitou no deserto de Parã; e sua mãe tomou-lhe uma mulher da terra do Egito. (Gn 21:9-21)”. O segundo foi Isaque “que quer dizer riso” o filho de Sara na sua velhice; “O Senhor visitou a Sara, como tinha dito, e lhe fez como havia prometido. Sara concebeu, e deu a Abraão um filho na sua velhice, ao tempo determinado, de que Deus lhe falara; e, Abraão pôs no filho que lhe nascera, que Sara lhe dera, o nome de Isaque. (Gn 21:1-3) E depois teve outros filhos de uma mulher chamada Quentura no total cinco filhos, mais o escolhido fora Isaque. ABRAÃO TEVE UMA GRANDE PROVA! Certa vez, bem cedo, Deus acordou Abraão e lhe disse: “Abraão pegue seu filho Isaque, e vá com ele ao monte que eu ti mostrarei. Ali em sacrifício para mim o oferecerá”. Que ordem difícil de ser atendida! Abraão estremeceu, mas obedeceu. Quando amanheceu, Isaque e Abraão estavam a caminho da terra, de Moriá. Depois de algum tempo, Isaque perguntou, pois havia estranhado a falta do sacrifício. Papai, o fogo e a lenha estão aqui. Mas onde está o cordeiro para o sacrifício? Foi difícil responder, mas Abraão disse: Deus proverá para Si, meu filho, o cordeiro para o sacrifício. Ao chegarem ao lugar que Deus havia escolhido, Abraão montou um altar de pedras e colocou a lenha em cima. Em seguida, pegou as mãos de seu filho Isaque e lhe contou o que Deus havia pedido a ele. Isaque poderia ter saído correndo. Mas ele aprendeu a confiar em Deus. Abraão então o deitou sobre o altar de lenha e pegou o facão para matá-lo, Deus então gritou do céu: não, Abraão! Não faça nada disto! Pois agora eu sei que você não me negaria seu único filho! Foi ai que eles avistaram um cordeiro que estava preso pelos os chifres entre uns arbustos. E aquele cordeiro fora morto no lugar de Isaque. Este por sua vez teve dois filhos o primogênito (o primeiro filho herdeiro) foi Esaú mais o escolhido foi Jacó. Abraão, ao contrário dos outros homens da época, acreditava num único Deus, criador do mundo, invisível e que lhe tinha ordenado partir para Canaã. Como prêmio por essa obediência e por sua fé, ele recebeu de Deus a promessa de que sua família seria a origem de um povo destinado a possuir a terra de Canaã, onde, manava leite e mel. Essa promessa foi renovada a seu filho Isaque e posteriormente a Jacó (neto de Abraão), que recebeu de um anjo o nome de Israel, que significa “o forte de Deus”. Mas a conquista definitiva de Canaã só vai se tornar realidade mais tarde, no século XIII a.C.? Quando Moisés sai do Egito e conduz todo o povo hebreu para a Terra Prometida, em 1250 a.C.? Antes vamos saber como eles foram Pará nas terras do Egito. AS ORIGENS DE ISRAEL O registro histórico mais antigo que se conhece sobre o nome Israel data do ano [1210 a.C.], mencionado na Estela de Merneptah (num poema dedicado ao faraó Merneptah), em que o nome não é associado a um local geográfico, ou seja, há uma país, mas a um povo. Na biblia encontramos Deus trocando o nome de Jacó por Israel. (Gênesis 32:27-28) “Perguntou-lhe, pois: Qual é o teu nome? E ele respondeu: Jacó. Então disse: Não te chamarás mais Jacó, mas Israel; porque tens lutado com Deus e com os homens e tens prevalecido”. O Povo de Israel ("que significa aquele que luta ao lado de Deus"), surgiu de grupos nômades que habitavam a [Mesopotâmia] há cerca de cinco mil anos e que posteriormente rumaram para a região do [Oriente] por volta do ano [2000 a.C.]. No fim do [século XVII a.C.], por motivo de uma grande fome, Jacó ou Israel emigrou ao [Egito], onde o governador da época era José, seu filho. E viveram neste país um período de quatrocentos anos, com a morte de José e a sucessão de um novo faraó, este com medo do grande crescimento do povo hebreu ou israelita, escravizou Israel. “ora, estes são os nomes dos filhos de Israel, que entraram no Egito; entraram com Jacó, cada um com a sua família: Rúben, Simeão, Levi, e Judá; Issacar, Zebulom e Benjamim; Dã e Naftali, Gade e Aser. Todas as almas, pois, que procederam da coxa de Jacó, foram setenta; José, porém, já estava no Egito. Morreu, pois, José, e todos os seus irmãos, e toda aquela geração. Depois os filhos de Israel frutificaram e aumentaram muito, multiplicaram-se e tornaram-se sobremaneira fortes, de modo que a terra se encheu deles. Entrementes se levantou sobre o Egito um novo rei, que não conhecera a José. Disse ele ao seu povo: Eis que o povo de Israel é mais numeroso e mais forte do que nos. Eia, usemos de astúcia para com ele, para que não se multiplique, e aconteça que, vindo guerra, ele também se ajunte com os nossos inimigos, e peleje contra nós e se retire da terra. Portanto puseram sobre eles feitores, para os afligirem com suas cargas. Assim os israelitas edificaram para Faraó cidades armazéns, Pitom e Ramessés. Mas quanto mais os egípcios afligiam o povo de Israel, tanto mais este se multiplicava e se espalhava; de maneira que os egípcios se enfadavam por causa dos filhos de Israel. Por isso os egípcios faziam os filhos de Israel servir com dureza; assim lhes amarguravam a vida com pesados serviços em barro e em tijolos, e com toda sorte de trabalho no campo, enfim com todo o seu serviço, em que os faziam servir com dureza” Ex 1:1-14. O ÊXODO OU A SAÍDA Jacó teve doze filhos, que irão dar origem às doze tribos de Israel no futuro; José, o mais novo deles, é o protegido dos pais. Os irmãos o invejam a tal ponto que o vendem como escravo para mercadores do Egito. No Egito, José vai trabalhar na casa de potifar. Eis sua história: Jacó habitava na terra das peregrinações de seu pai Isaque e seu avó Abraão, na terra de Canaã. Sendo José, um jovem de dezessete anos, foi com seus irmãos apascentar os rebanhos de seu pai “Jacó”; no meio de seus irmãos por parte de mãe, “Bila, e Zilpa”, e José contava tudo de ruim que seus irmãos faziam. Jacó amava mais a José do que a todos os seus filhos, isso porque era filho da sua velhice e certamente temia ao seu Deus; por isso fez-lhe uma túnica de várias cores “roupam muito usado na época que dava um destaque especial, entre os outros povos ele seria tido ou respeitado como um príncipe”. Vendo, pois, seus irmãos que seu pai o amava mais do que a todos eles, passaram odiá-lo, não tendo mais diálogo entre eles. Foi então que José teve um sonho, e caiu na tolice de contá-los disse ele: Estávamos atando “amarrando” molhos “feixes” no campo, e eis que o meu molho, levantando-se, ficou em pé; e os vossos molhos o rodeavam, e se inclinavam ao meu molho. E pensaram será que ele reinará sobre nós? Será que ele terá domínio sobre nós? Passando algum tempo outra vez José teve outro sonho, e o contou a seus irmãos, dizendo: Tive ainda outro sonho; e eis que o sol, e a lua, e onze estrelas se inclinavam perante mim. Mais quando o contou para seu pai na presença de seus irmãos, estes não gostaram e repreendeu-o seu pai dizendo: Que sonho é esse que tiveste? Porventura viremos, eu e tua mãe, e teus irmãos, a inclinar-nos com o rosto em terra diante de ti? Assim seus irmãos, o invejavam; mas seu pai guardava estas palavras no seu coração. Um dia subsequente foi seus irmãos apascentar o rebanho de seu pai, nas terras de Siquém. O que falou seu pai a José: Não apascenta teus irmãos o rebanho em Siquém? Eu te, enviarei a eles. Respondeu-lhe José: Eis-me aqui. E foi. Eles o viram de longe e, antes que chegasse onde estavam, conspiraram ou tramaram contra ele, para o matarem, dizendo uns aos outros: Eis que lá vem o sonhador! Vamos, pois agora, matemo-lo e lancemo-lo numa das covas; e diremos: uma besta-fera o devorou. Veremos, então, o que será dos seus sonhos. Mas Rúben, o irmão mais velho ouvindo isso, disse: Não lhe tiremos sua vida. Nem derramamos seu sangue; antes lancetá-lo nesta cova. Disse isto para livrá-lo das mãos dos seus algozes, a fim de restituí-lo a seu pai sem saber que era plano de Deus na vida de José. Logo que José chegou perto, o agarraram pelo os braços e penas o jogando-o no chão e o despiram da sua túnica, a túnica de várias cores, que seu pai havia lhe dado; depois o agarram, lançaram-no na cova; sua sorte ou a providencia de Deus foi que esta cova estava vazia. Depois se sentaram para comer; mais no mesmo instante, levantando os olhos, viram uma caravana de Ismael itas “Lembra-se do filho de Abraão com a escrava Agar, pois é ai estar sua descendência”. Que vinha de Gileade; seus camelos levavam algumas especiarias como: tragacanto, bálsamo e mirra, que levavam para o Egito. Então disse Judá a seus irmãos: que aproveitaremos matar nosso irmão e encobrir o seu sangue? Vamos vendê-lo a esses ismaelitas, e não seja nossas mãos suja do sangue dele; porque é nosso irmão, nossa carne. E escutaram-no seus irmãos. Ao passarem os negociantes tiraram-no, e venderam-no por vinte siclos de prata aos ismaelitas, os quais o levaram para o Egito. E estes o venderam José no Egito a Potifar, um oficial de Faraó, que tinha o posto de capitão da guarda. José nem pode dá adeus ao seu pai. Os seus irmãos se encarregaram de dar a noticia. Certo dia chegaram tipo apavorado e gritando: Papai, papai! Entraram todos correndo, você reconhece este casaco? - sim, é o casaco de José que eu mesmo fiz para ele, e porque está sujo de sangue? 0ndagou seu pai. O que aconteceu com o meu menino? “O seu coração quase parou de bater”. Naquela hora pensou que uma fera tivesse devorado o seu filhinho querido. Que tristeza! Jacó chorou por muitos dias a morte de seu filho José. Mas José estava vivo e muito vivo, porém muito, mais muito distante, vendido pelos irmãos sendo levado para o Egito e vendido como escravo a Potifar. José então decidiu amar a Deus e ser obediente para sempre. Começou varrendo toda casa e acabou cuidando de todos os pertences de Potifar. Passando assim a ser o homem de confiança de Potifar. Mas como sempre o diabo estava ali para estragar os planos de Deus, usou a mulher de Potifar para seduzir-lo. Este por sua vez não deu confiança a ela. José era formoso de porte e de semblante, ou seja, bonito. A mulher do seu senhor continuou, a instigá-lo e lhe disse: Deita-te comigo. E disse ele à mulher do seu senhor: Eis que o meu senhor não sabe o que está comigo nem na sua casa, e entregou em minha mão tudo o que tem; ele não é maior do que eu nesta casa; e nenhuma coisa me vedou, senão a ti, porquanto é sua mulher. Como, pois, posso eu cometer este grande mal, e pecar contra Deus? Entretanto, ela instava com José dia após dia; ele, porém, não lhe dava ouvidos, para se deitar com ela. Mas sucedeu certo dia, que ele entrou na casa para fazer o seu serviço; e nenhum dos homens ou criados da casa estava lá dentro senão só José e a mulher. Então ela, pegando-o pela capa, lhe disse: Deita-te comigo agora! Mas ele, deixando a capa na mão dela, fugiu, escapando para fora da casa. Quando ela viu que ele deixara a capa na sua mão e fugira, chamou pelos homens de sua casa, e disse-lhes: Vede! Meu marido trouxe-nos um hebreu para nos insultar; veio a mim para se deitar comigo, e eu gritei em alta voz; e disse: deixa-me e ele deixou-me, aqui estar à prova sua capa e ele fugiu, assim escapando. Mostrou sua capa como troféu, até que potifar voltou a casa. Então ela repetiu as mesmas palavras. Tendo o seu senhor ouvido as palavras de sua mulher, irou-se muito. E tomou a José, e o lançou no cárcere ou calabouço, no lugar em que os presos do rei estavam encarcerados; na prisão, José orou a Deus e decidiu continuar sendo obediente a Ele. Dentro da prisão fez amizade com todos os presos e com o carcereiro. José mostrou o amor de Deus a todos eles. O carcereiro gostou de José e deu um trabalho especial; o de cuidar de dois prisioneiros. Um deles era o homem que servia o vinho ao rei, o outro trabalhava na padaria do palácio. Um dia de manhã José percebeu que eles estavam muito preocupados. Então perguntou-os porque vocês estão preocupados? Porque tivemos um sonho parecido e queremos saber o que significa espondeu um deles. “diga-me disse José”: sonhei que havia um pé de uvas (disse o que servia vinho para o rei). Nos pés tinham três ramos que deram flores e delas surgiram às uvas. Então peguei um cacho bem bonito e espremi as uvas no copo do rei. (Isso significa que daqui a três dias você vai voltar a trabalhar para o rei explicou José). “Mas lembra-se de mim quando estiver lá na presença do rei, diga que sou inocente” completou José. Eu tinha três cestos de pães brancos na minha cabeça; começou o padeiro. (depois que ouviu José interpretar o sonho do copeiro) E no cesto de cima havia uma porção de pães gostosos. E os passarinhos comiam aqueles pães gostosos. (Resultado você vai morrer daqui a três dias). Depois de muitas aventuras ele se torna o primeiro-ministro. Nesse tempo, sobrevém uma grande fome em Israel e José consegue que sua família se estabeleça no Egito. O SONHO DE FARAÓ “Daqui a três dias disse: José o rei vai mandar matar você”. Assim aconteceu conforme José havia dito. Passaram-se dois anos, o rei então teve um sonho muito estranho. No seu sonho ele viu sete vacas gordas e muito bonitas que estavam pastando perto do rio, quando de repente a pareceu sete vacas magras e feias que logo devoraram todas as vacas gordas e bonitas. Mas mesmo assim elas continuaram muito magras e feias. O que deixou o rei sem dormir e muito assustado, mas com muita dificuldade conseguiu dormir outra vez, e teve um outro sonho semelhante, neste sonho ele viu sete espigas de trigo cheias de grãos e bem viçosas. Viu também outras sete espigas de trigo mirradas que devoraram as sete espigas viçosas. Então acordou. Mandou chamar todos os sábios que havia no Egito para desvendar este sonho, só que eles não conseguiram. Foi ai que o copeiro lembrou-se de José, (majestade disse: Há cerca de dois anos atrás quando o Senhor mandou me prender. Lá na prisão havia um homem chamado José, que interpretou um sonho meu, e tudo o que disse aconteceu). Faraó mandou chamar José, e lhe contou os sonhos. José ouviu e disse: a faraó “majestade o Deus que está no céu vai lhe dizer o que eles significam. As sete vacas gordas e as sete espigas viçosas são sete anos de muita comida. Mas as sete vacas magras e as sete espigas mirradas são sete anos de muita fome”. Faraó ficou tão impressionado com José que decidiu nomeá-lo governador de todo Egito. Assim Deus ajudou a José e pôde salvar a vida de muita gente por seu intermédio... ASSIM ACONTECEU COMO DEUS, HAVIA DITO A JOSÉ Nos primeiros sete anos houve uma grande fartura de trigo. Mas nos anos seguintes foi de uma escassez horrível. Como José havia estocado em grandes celeiros uma grande quantidade de alimentos, sabendo que viria tempo difícil. Mandou então que abrissem para ser vendido ao povo. A família de Jacó estavam em apuros por causa da seca que se estendia por toda a terra. Ouvira este falar que no Egito havia muita comida, assim mandou seus filhos até lá para comprarem alimentos. Quando estes chegaram ao Egito, logo foram reconhecidos por José, mas...“Nao se revelou” ordenou que os trouxessem até o palácio do governador, ele estava de pé a sua frente, mas eles não o reconheceram. José se lembrou da maldade de seus irmãos e queria saber se estes continuavam os mesmos. Fez pressão, acusou-os de espião e mandou prendê-los por cerca de três dias. Nós não somos espiões meu senhor! Tentaram explicar-se: Temos um pai bem velhinho e um irmão muito novo que está com ele.Viemos apenas comprar alimentos. Por favor, acredite em nós! (Eles imploravam). É claro que são espiões, mas vou deixá-los irem com uma condição, a de trazer o seu irmão mais novo outra vez que voltarem aqui. Relutaram muito, mas não tinha outro jeito; partiram com o dinheiro devolvido. “O propósito divino em levar o povo para o Egito era a fim de que seu povo fosse separado do mal que havia nas terras dos Canãneus; José foi apenas um instrumento de Deus. Depois a fome ofereceu a ocasião que faltava para a realização do grande milagre na vida do povo. Na terra de Canaã houve uma grande falta de mantimento, obrigando os filhos de Jacó descerem a terra do Egito para comprar comida, já que ali havia bastante trigo. Devido à orientação de Deus feita a José dizendo que durante sete anos ele guardar-se todo o trigo que se pode ajuntar em celeiros. Isto porque teria que demonstrar a sua graça e o seu poder mesmo através de um homem que foi cruel, presunçoso e arrogante como foi Judá, transformando de tal maneira que deste e de Tamar proviera o nosso Senhor Jesus Cristo”. (Hb 7:14). Ora, Judá com seus irmãos venderam a José, mas Deus pode lhe dar um grande livramento. Antes de ir para o Egito Jacó vivia na cidade de Siquém, ou Betel, que, mas tarde veio chamar-se Belém; no Egito sua família cresceu ao ponto que Faraó disse ao seu povo que os filhos de Israel eram mais numerosos do que eles, e ordenou que fizessem deles escravos, e esta escravidão durou quatrocentos anos. Durante todos estes anos Deus não encontrou naquele meio um único homem capaz para conduzir o povo de volta a terra prometida á Abraão Isaque e Jacó. Então, nasceu um menino de uma família que temia ao Senhor Deus, um garoto formoso, com alguns sinais físicos da parte de Deus. Ao crescer foi levado para o palácio de Faraó para que lhe fosse ensinadas todas as sabedorias que um homem poderia aprender naquela época. Quando o diabo tomou conhecimento do plano de Deus de libertar o povo da escravidão através de Moisés, traçou logo um outro plano o de destruir a Moisés, ou seja, matá-lo. Mais em todas as tentativas Deus o livrou. A primeira tentativa, quando ele ainda estava no ventre de sua mãe, usando a Faraó para ordenar às parteiras que matassem todos os meninos que nascessem dos filhos dos Hebreus. Ai estava à mão de Deus para livrá-lo. A segunda usou seus irmãos para brigarem e este vir apartar, sabendo que Faraó iria persegui-lo para matá-lo. A terceira levou para o deserto, pois dizia este vai morrer de sede ou ser soterrado pelo vento e a areia. Mesmo assim ai estava Deus para livrá-lo. Este foi o único meio pelo qual Deus estava preparando o seu coração para que este tivesse compaixão, é assim que Deus pode fazer aos mais desprezados, que estes sejam servidos e atendidos pelos os grandes da terra. Conforme nos relata (Isaías 49:23). “E os reis serão os teus aios e as suas princesas serão as tuas amas; diante de ti se inclinarão com o rosto em terra e lamberão o pó dos seus pés, e saberás que eu sou o Senhor? E que os que confiam em mim não serão confundidos” MOISÉS Os hebreus viveram pacificamente no Egito por gerações. Mas um faraó se inquietou devido ao aumento populacional e poder da parte dos Hebreus: decide torná-los escravos e manda matar todos os meninos recém-nascidos. Ora, nessa época nasce numa família hebreia ou israelita, um menino que lhe é dado o nome de Moisés (que significa tirado das aguas). Para salvá-lo sua mãe o acomodou numa pequena cesta de papiro ou cipó e o escondeu entre os caniços (plata silveste que crescem as margens dos rios), rio Nilo. O bebê foi recolhido pela filha do faraó chamda de Ptira e educado na corte ou palácio. Ao se tornar adulto, Moisés fica revoltado com a miséria de seu povo, e para salvar seu irmão, mata um egípcio e por causa disso foge para Madiã. Lá conhece Séfora a filha do sacerdote Jetro de Madiã e casa-se com ela e passa a ser pastor no deserto do Sinai. Ali, Deus se revela a ele e lhe faz uma dupla promessa: libertará os hebreus ou israelitas da escravidão e lhe dará o país de Canaã. Moisés tem a partir de então, uma missão grandiosa: guiará o povo de Israel até a Terra Prometida e transmitirá aos homens a mensagens de Deus nos dez mandamentos. Moisés voltou, então, ao Egito, para junto dos seus os hebreus, e ordenou ao faraó, que deixasse os escravos israelitas partirem para sua terra, porque era ordem de Deus. Diante da recusa do faraó, Deus castiga o Egito com dez terríveis pragas. Finalmente faraó cede e o povo de Israel parte livre: é o Êxodo, isto é, a saída do Egito. Moisés conduziu os hebreus através do deserto do Sinai. (Foi a segunda vez que andou por ali). Deus se revela a ele, e dar as Tábuas da Lei, com os dez mandamentos, e faz com o povo uma aliança, ou um pacto. Que Ele os protegeria até o fim, mas em troca exigiria do povo obediência absoluta a suas leis. Deus, com efeito, dita a Moisés as leis que regerão a vida dos israelitas. A CONQUISTA DE CANAà Depois que saíram do Egito, os hebreus atravessaram o mar Vermelho (literalmente) e passaram quarenta anos andando pelo deserto da Líbia e pelo deserto da Arábia até que finalmente chegaram às fronteiras da Terra Prometida (atualmente Estado de Israel). Ali Moisés morreu. Josué, é seu sucessor, então lança uma guerra contra os cananeus e venceu seus adversários próximos. O país dos cananeus torna-se então país de Israel. Deus teria cumprido sua promessa. Com a morte de Josué e uma vez estabelecidos na terra de Canaã, os hebreus precisavam de uma autoridade para liderá-los nas batalhas contra os filisteus e coordenar as atividades do povo. Assim vieram os juízes, lideres político-militares que guiaram o povo sempre libertando-os de seus opressores, e entre eles se destacaram Josué, Sansão, Gideão e Samuel. Depois dos juízes, fundou-se o reino de Israel, que passou a ser comandando por um rei. O FIM DO CATIVEIRO NO EGITO Após o fim do cativeiro no Egito e atravessia do Mar Vermelho, os israelitas vagaram pela região da [Península do Sinai], reconquistando uma parte de seu território original, primeiro através de Josué que conquistou parte das terras na nova canaã repartido entre as doze familia depois sob o comando do rei Saul por volta de 1029 a.C.. As doze tribos de Israel se unificaram, formando assim um único reino. O Rei Saul foi sucedido pelo o Rei Davi, em torno do ano 1000 a.C., que expandiu o território de Israel e conquistou a cidade de Jerusalém, onde instalou a capital do seu reino. Mas foi sob o reinado do Rei Salomão que Israel alcançou o apogeu, entre os anos [966 a.C.] e [926 a.C.]. Roboão, filho do Rei Salomão, sucede-lhe como rei em [922 a.C.]. Porém, o Reino de Israel foi dividido em dois: o do Norte, neste Reino ficaram as Dez Tribos: Rúben, Simeão, Issacar, Zebulom, Dã e Naftali, Gade, Aser,Manasses e Efraim., também chamado de [Reino de Israel ou do norte], sua Capital Samaria seu rei Jeroboão, e ao Sul, o Reino das Duas Tribos: Judá e Benjamim, também chamado de [Reino de Judá ou do sul], cuja capital ficou sendo Jerusalém e seu Rei Roboão. Em [586 a.C.] o imperador babilônio [Nabucodonosor] invade Jerusalém, destrói o [Primeiro Templo] e obriga os israelitas ao seu primeiro exílio. Levados à força para a [Babilônia], os prisioneiros de Judá e Israel passaram cerca de 50 anos como escravos sob o domínio dos babilônicos. O fim do Primeiro Êxodo possibilitou a volta dos israelitas a Jerusalém, que foi reconstruída, juntamente com seu [Segundo Templo ou Grande Templo]. Do nome de Judá nasceram as denominações judeu e judaísmo. Entretanto, o território dos judeus foi sendo conquistado e influenciado por diversas potências de sua época: [assírios], [persas], [gregos], [selêucida] e [romanos]. Ao longo de toda a dominação romana houve duas grandes revoltas dos judeus. Antes, houve uma primeira revolta no ano [135 a.C.], quando [Antíoco IV Epifânio], ainda durante a dominação selêucida, profanou o Templo ao sacrificar uma porca (animal considerado impuro pelo judaísmo) em seu altar. A revolta, chamada de [Revolta Hasmoniana] foi vitoriosa e garantiu a independência de Israel até o ano [63 a.C.], quando o reino é reconquistado pelos romanos. Foiu durante este domínio que surgiu o [Cristianismo ou o nascimento de Jesus Cristo]. Os romanos estabeleceram no reino judeu um protetorado. Entretanto, a prática da religião hebraica era constantemente reprimida pelos romanos, que interferiam na administração do Templo e atacavam e profanavam os locais de culto. A primeira grande revolta contra o domínio romano se iniciou no ano [66] d.C. Também conhecida como [A Grande Revolta Judaica], a rebelião duraria até o ano [70] d.C., quando o general [Tito] invade a região e destrói Jerusalém e o [Segundo Templo]. Cerca de um milhão de judeus teriam morrido durante os combates, segundo alguns pesquisadores. A região é transformada em província romana e batizada com o nome de Provincia Judaica. A segunda e última rebelião contra os romanos foi a [Revolta de Bar Kochba]. A revolta foi esmagada pelo imperador [adriano] em [135] e os judeus sobreviventes foram feitos escravos e expulsos de sua terra natal. Durante os dois mil anos de duraçãoda saída do cativeiro, a presença judaica em Jerusalém e seu entorno foi constante, embora diminuta. No mesmo ano de [135], Adriano renomeou a Província Judaica para Provincia Siria Palaestina, um nome grego derivado de "Filistéia" (Em [Hebraico], פלשת, em [Grego], Pəléše) como tentativa de desligar a terra de seu passado judaico. A [Mishná] e o [Talmude] Yerushalmi (dois dos textos sagrados judaicos mais importantes) foram escritos na região neste período. Depois dos romanos os [bizantinos] e finalmente os[muçulmanos] conquistaram a Palestina em [638]. A área do foi controlada por diferentes estados muçulmanos ao longo dos séculos (à exceção do controle dos cristãos cruzados) até fazer parte do [Império Otomano], entre [1517] e [1917]. Sob o domínio de diversos povos, culturas e religiões, os judeus exilados não encontraram jamais um clima de liberdade plena. Ora aceitos, ora hostilizados sob as mais diversas acusações e pretextos, os judeus sobreviveram às perseguições morais e violentas em torno de sua religião e de sua cultura particular. CAPITULO 3 OS JUÍZES Gideão. O povo havia se esquecido do pacto que fizera com Deus. Para ajudá-los a lembrarem-se dele, Deus deixou que os povos daquelas terras os dominassem. Mas, quando eles se arrependiam, Deus mandava alguém para livrá-los de seus algozes. Entre uma dessas pessoas estava Gideão um homem comum mas quando dicidiu-se foi muito usado por Deus. Deus mandou Gideão convocar um exército para lutar contra seus inimigos na epoca os midianitas, povo vizinho do sogro de Moisés. Ao todo trinta e dois mil homens aceitaram o chamado. O exército do inimigo era muito maior, mas, assim mesmo, Deus disse: você tem gente demais, Gideão.Aconselho que mande uma boa quantidade embora. Os primeiros homens foram embora, sobraram apenas dez mil homens. Você ainda tem gente demais Gideão disse Deus. E ordenou: mande essa gente ir até o rio beber água e eu vou lhe dizer quem deverá ir. Quando os soldados chegaram ao rio, alguns se deitaram na água e beberam tranqüilamente. Outros apenas se agacharam depressa e enchendo as mãos, bebiam a água como estivesse em uma batalha. Gideão chamou Deus: Mande embora os que se deitaram na água. Agora Gideão tinha apenas trezentos homens. O que fazer com esse pequeno número de soldados? Mas Deus sabia exatamente o que fazer. Ele ordenou divida seus soldados em três companhias, dê uma trombeta para cada um e uma tocha acessa com um vaso de barro por cima para esconder a luz. Então quando os soldados de Gideão estavam no meio da noite, Deus disse: Se aproxime do inimigo que estão adormecidos, assim foram em três direções, tocando suas trombetas, com as tochas acessas, numa grande gritaria, os soldados inimigos vendo todo aquele alarido,Vindo em sua direção fugiram apavorados. E Israel venceu a batalha pelo o poder de Deus. SANSAO, UM HOMEM MUITO FORTE. Sansão o homem mais forte do mundo de então. Sendo homem forte em força bruta era muito fraco de cabeça. Um dia, ele se apaixonou por uma moça da filistéia Pais inimigo número um deles os hebreus, já que aquele povo não havia aprendido amar ao um único Deus, mas Sansão não estava se importando com isso. E porque não dizer que ele não se importava a respeito do que Deus queria para ele. Um certo dia Sansão se dirigia para a casa da sua noiva, quando de repente um leão pulou na sua frente. Ele não teve dúvidas. Para salvar-se agarrou o leão pela a boca e o rasgou ao meio, Deus estava ali e ele não sabia. Depois de ter acabado o noivado com aquela filistéia, ele amarrou centenas de raposas uma a uma pelas suas caldas e ateou fogo no trigo dos filisteus. Pronto havia se tornado em um a grande ameaça para aquele povo. Sabendo disso ele ainda foi à cidade de Gaza capital do povo filiteu. Ali encheu a curinga (cabeça) de bebida e dormiu ali. Seus inimigos descobriram que ele estava ali, e trancaram todas as portas da cidade, pois pensavam que assim poderiam pegá-lo. Mas, de madrugada, ele levantou-se agarrou um dos portões e arrancou, com dobradiça, trinco e tudo mais. Pôs o portão nas costas e saiu. Sansão parecia invencível. Até que um dia, apareceu uma outra moça filitéia chamada Dalila que entrou na sua vida. Ela insistia em saber qual era o segredo da sua força, pois descobrindo iria ganhar bastante dinheiro dos inimigos dele. De tanto insistir conseguiu descobrir, então foi preso e feito escravo durante muito tempo até o seu cabelo crescer. Viveu dias terriveis de sua vida cego era arrastado pelo campos como um trapo, durante dias, meses e anos empurrou o leme ou bastão da pedra de moinho. Com ele também crescia a sua fé em Deus. Uma noite no templo dos filisteus deram uma senhora festa, todos se riam dele e gritavam!, onde estar o homem mais forte do mundo? Onde estar seu Deus? E riam e gritavam! Baal é nosso deus, quando de repente ele agarrou-se a uma pilastra do templo e e começou a balançá-la até que derrubou-a matando uma grande quantidade de inimigos. (Jz 13:16). Houve muito outros Juizes, na chamada teocracia. Juizes ou governantes, também chamados de: os carismáticos; ou seja, era guiado pelo o Espirito Santo. Os nomes deles era: 1º) (Otoniel Jz 3:9). 2º). (Eude 3:15). 3). (Sancar 3:31) 4º) (Débora 4:5) 5º) (Gideão 6:36) 6º) abimeleque 9:1) 7) (Tola 10:1) 8º) (Jair 10:3) 9º) (Jetfé 11:11) 10º) (Ibsã 12:8). 11º) (Elom 12:11) 12º) (Abdom 12:13) 13º) (Sansão 16:30) 14º). (Eli 1 Sm 4:18) 15º) (Samuel 1 Sm 7:15) Ao Todo são quinze Juizes. Uns fizeram grandes feitos; outros não. Mas todos contribuíram e muito para com a história de Israel. O PROFETA, SAMUEL. Havia uma mulher que não podia ter filhos, mas mesmo assim nunca desistiu de pedir a Deus por um. Certa vez se dirigiu para Jerusalém acompanhando seu marido, e nesta ocasião aproveitou para ir a igreja tenda falar com Deus a respeito de ter um. Nesta oração prometeu a Deus que se ele desse um filho a ela, ela devolveria para ele. Deus então ouviu a sua oração e lhe deu um belo filho, que recebeu o nome de Samuel, “que quer dizer do Senhor o pedi”. Quando Samuel tinha uns cinco anos de idade, Ana o levou à”igreja” tenda para cumprir a promessa que fizera a Deus de devolver-lhe o menino. Então Samuel passou a morar com a família do sacerdote Eli. Ele sentia saudades da sua mãe, mas aprendeu desde pequeno que pertencia a Deus. Samuel amava a Deus e conversava com ele todos os dias. Numa certa noite, ao ir dormir, ele ouviu alguém lhe chamandoSamuel! Samuel! Pensando que fosse o profeta Eli, correu e foi até onde este estava dizendoestou aqui. O Senhor me chamou? E isso aconteceu durante três vezes. Mas na terceira vez, Eli entendeu que Deus queria conversar com Samuel, por isso aconselhouquando você ouvir seu nome outra vez, responda apenas: “fala, Senhor, porque o teu servo ouve”.Assim Deus voltou a falar. E este respondeu fala, porque teu servo ouve. Deus então falou com ele e, a partir de então, Samuel passou a ser o profeta de Deus. OS REIS DE ISRAEL Davi e Salomão foram os reis mais gloriosos da história de Israel. Davi concluiu a conquista da terra de Canaã e fundou o reino de Israel. Expulsou do país os temíveis filisteus e escolheu Jerusalém como capital. Foi um rei poeta e escreveu muitos salmos (hinos religiosos) que se encontram na Bíblia Sagrada. Durante o reinado de Salomão (filho de Davi), Israel progrediu muito. Salomão mandou construir palácios, fortificações e o Templo de Jerusalém. Dentro do templo ficava a Arca da Aliança, que continha as Tábuas da Lei, onde estavam gravados os Dez Mandamentos que Deus tinha ditado para Moisés no Monte Sinai, quando os hebreus vinham do Egito para Canaã. A maioria do material usado nas construções foi importado de Tiro, na Fenícia. As importações de madeira (principalmente o cedro-do-líbano), ouro prata e bronze foram tão exageradas que empobreceram o país. O dinheiro arrecadado com os impostos não era suficiente para pagar as dívidas. Para sustentar os gastos e os luxos da corte, Salomão aumentou os impostos e obrigou a população pobre a trabalhar em obras públicas. Além do mais, a cada três meses 30.000 hebreus se revezavam no trabalho das minas e das floresta da Fenícia na extração de madeira, como forma de pagamento da dívida externa de Israel com a Fenícia. O PEDIDO DE UM REI SOBRE ISRAEL 1 Sm 8:4-5 Então todos os anciãos de Israel se congregaram, e vieram ter com Samuel, a Ramá, e lhe disseram: Eis que já estás velho, e teus filhos não andam nos teus caminhos. Constitui-nos, pois, agora um rei para nos julgar, como o têm todas as nações. O Povo de Israel tinha o mau hábito de imitar os costumes das nações vizinhas. Até os seus deuses de pau e de pedra eles aprenderam adorar. Deus não gostava disso e Samuel pediu que o povo deixasse os ídolos e chegasse para adorar ao um único Deus. O povo ouviu o conselho de Samuel, até este ficar velho. UM SÓ POVO, “ISRAEL”, UM SÓ REI, “DAVI”, UM SÓ DEUS “JEOVÁ”. Então resolveram que queria um rei, e nada poderia mudar seus pensamentos, queriam um rei da mesma forma que tinha seus vizinhos. (Era um costume antigo de querer imitar aqueles que não adoravam a Deus). Samuel ao ouvir este pedido ficou muito triste. Pensou que o povo estivesse cansado dele. Mas não era de Samuel que eles estavam cansados. Era sim, do próprio Deus, já que Ele havia sido o Seu Rei em Israel até então, rejeitaram o Senhor como Seu Rei o destituindo do Seu Reino já que suas obras eram más (dos homens). Deus como é misericordioso perguntou-lhes qual seria o modelo do seu rei, eles responderam que seria um rei que governasse sobre eles com uma mão de ferro, ou seja, que cobrasse impostos das suas vinhas, das suas lavouras, de tudo que possuíam, seus filhos pertenciam ao rei, suas filhas seriam escravizadas, tudo seria do rei, nada do que era deles seriam mais, estava disposto a ter um rei, um rei visível, de carne e osso que pudesse ser visto e tocado. Queriam um rei, queriam estar longe de Deus e suas leis. Samuel! Deus chamou: - Atenda ao pedido do povo. Samuel então escolheu um jovem muito atraente chamado Saul, para ser o primeiro rei na história de Israel. Quando Saul subiu ao trono era humilde, amava e respeitava a Deus. Mas com o passar do tempo, o poder e o sucesso lhe subiram a cabeça e Saul se tornou um homem tão orgulhoso ao ponto de achar que sua vontade era mais importante que à vontade de Deus. Saul era da tribo de Benjamim, portanto ele tinha direito em Israel, era um rapaz bonito de bela feição, alto de grande força e pouca sabedoria. Por isso, Deus não quis mais Saul como rei de Israel. Certo dia, Deus outra vez chamou a Samuel para lhe mostrar quem seria o futuro rei, que iria ficar no lugar de Saul. Mandou Samuel ir até a casa de um homem respeitável em Israel chamado Jessé, este tinha oito filhos. Um deles deveria ser o novo rei de Israel. Ao chegar à casa de Jessé, Samuel foi apresentado a sete dos seus filhos. Mas nenhum deles correspondia com os dados que Samuel queria Deus também não havia escolhido para ser o futuro rei de Israel - você não tem mais nenhum filho? Perguntou Samuel. – Tenho, respondeu Jessé. Mas ele é muito jovem e estar cuidando das ovelhas no pasto. Então, Samuel disse: - Mande chamá-lo. Quando Samuel viu a Davi. Deus lhe disse: - levanta-te Samuel, porque este será o novo rei de Israel. Davi estava cuidando das ovelhas de seu pai, quando um enorme urso apareceu de supressa e agarrou uma das ovelhas do rebanho. Quando ele viu o que estava acontecendo, em vez de correr com medo enfrentou o urso e o matou, livrando assim a ovelha. Este era apenas um jovem de coragem! Estava Israel em guerra contra os filisteus e seus irmãos estavam no campo de batalha, seu pai então mandou que Davi fosse levar-lhes comida. Ao chagar ao acampamento, Davi ouviu um alvoroço. Eram os gritos desafiadores de um soldado inimigo. Aquele era o maior homem que ele já tinha visto em toda a sua vida! - Mandem alguém para lutar comigo! Gritava o gigante, que se chamava. Golias. Se ele me derrotar, nós seremos seus servos. Se eu vencer, Israel será nosso servo! Que medo! Saul e seus soldados estavam, pois tremiam como roupa estendida no varal. Ninguém tinha coragem de enfrentar aquele gigante. Foi justamente nesta hora que Davi chegou. Ele ouviu tudo o que o gigante havia falado e como ofendeu os soldados de Israel. Também percebeu que ninguém fazia nada. Então, decidiu ele mesmo, enfrentaria o gigante. No seu pensamento Deus cuidaria dele assim como cuidou quando livrou a ovelha de seu pai das garras daquele enorme urso! Davi pediu ao rei que deixasse ir lutar contra aquele homem enorme. Quando ele (Golias) viu um garoto (Davi) vir em sua direção para lutar contra ele, ficou muito ofendido. E com uma risada de deboche - gritou! Você pensa que eu sou um cachorro para vir a mim com paus e pedras? Mas, Davi respondeu, - tu vens contra mim com espada, lança e escudo, eu, porém, vou contra você em nome do Deus vivo! O gigante ficou furioso. Deixou o seu exército para trás e correu em direção a Davi para acabar com ele de uma vez por todas. Davi, então, colocou uma pedra na funda e atirou acertando em cheio a testa daquele homem que caiu como um grande pé de coqueiro. Que tombo! Golias não esperava que um garoto pequeno e tão frágil pudesse derrotá-lo facilmente, mas o que ele não sabia era que a força não estava num menino, mas na confiança em Deus esta é maior que a de um enorme gigante cheio de músculos. Depois disso foi fácil para os soldados perseguirem os filisteus e vencerem a batalha. Davi agora era um herói em Israel. Todos gostavam dele, menos Saul. Saul como rei reinou por muitos anos, mas um dia ele morreu. E Davi se tornou Rei de Israel. SALOMÃO, UM HOMEM CHEIO DE SABEDORIA Davi morreu bem velhinho, então Deus escolheu Salomão, seu filho, para reinar em seu lugar. Certa noite, enquanto Salomão dormia, Deus apareceu e perguntou-lheSalomão, de que tu precisas? Ao que respondeu Salomãode sabedoria para julgar este povo. Deus gostou de sua resposta e, além de sabedoria, deu-lhe muita fama e riqueza. Um dos fatos mais importante que aconteceu na história de Salomão foi o caso de duas mulheres que levaram a ele. O filho de uma delas morreu e ela trocou sua criança morta pela a viva da outra mulher. Salomão deveria descobrir de quem era a criança viva. E, não deu outra ele descobriu e entregou a sua verdadeira mãe. O outro, foi à construção do templo que seu pai queria construir, mas Deus deu para Salomão construir. Mesmo que Davi tenha conseguido todo o material necessário. Resultado o templo ficou muito lindo e no dia da inauguração, Deus encheu, o lugar com a sua glória, se fazendo presente. Salomão não andou correto nos caminhos de Deus. Teve muitas mulheres e estas o fizeram adorar a outros deuses, e com isso Salomão esqueceu-se do Deus dos seus pais. No entanto, o Senhor Deus teve misericórdia dele, e lhe perdoou tudo o que tinha feito quando ele se arrependeu. Em sua vida Salomão escreveu belos livros como: Provérbios, que livros de conselhos cheios de Sabedoria; Eclesiastes, neste ele exalta a sabedoria nos mostrando a vida como ela é passageira aqui na terra. E cantares, que se torna uma canção de amor, e nestes versos a uma comparação de amor entre o marido e a esposa, com o amor de Deus com todos nós. DEPOIS DE SALOMÃO, OUTROS REIS DOMINARAM ISRAEL. ROBOÃO. E Salomão dormiu com seus pais, e foi sepultado na cidade de Davi, seu pai; e Roboão, seu filho, reinou em seu lugar. Assim Começa a História do Rei Roboão. Saiu Roboão de Jerusalém e Foi para Siquém, “Betel ou Peniel”, porque todo o Israel se congregara ali para fazê-lo rei. E Jeroboão, filho de Nebate, fugitivo de seu pai que estava no Egito, ouvindo isto, voltou do Egito; ao chegar Jeroboão toda congregação de Israel vieram, e falaram a Roboão, dizendo: Teu pai agravou o nosso jugo; agora, pois, alivia a dura servidão e o pesado juro que teu pai nos impôs, e nós te serviremos. Ele lhes respondeu: Ide-vos até o terceiro dia, e então voltai a mim. E o povo se foi. Teve o rei Roboão conselho com os anciãos que tinham assistido diante de Salomão, seu pai, quando este ainda vivia, e perguntou-lhes: como aconselhais vós que eu responda a este povo? Eles lhe disseram: Se hoje te tornares servo deste povo, e o servires, e, respondendo-lhe, lhe falares boas palavras, eles serão para sempre teus servos. Ele, porém, deixou o conselho que os anciãos lhe deram, e teve conselho com os mais jovens que haviam crescido com ele, e que assistiam diante dele, perguntando-lhes: Que aconselhais vós que respondamos a este povo, que me disse: Alivia o jugo que teu pai nos impôs? E os mancebos que haviam crescido com ele responderam-lhe: A este povo que te falou, dizendo: Teu pai fez pesado o nosso jugo, mas tu o alivia de sobre nós; assim lhe falarás: Meu dedo mínimo é mais grosso do que os lombos de meu pai. Assim que, se meu pai vos carregou dum jugo pesado, eu ainda aumentarei o vosso jugo; meu pai vos castigou com açoites; eu, porém, vos castigarei com escorpiões. Veio, pois, Jeroboão com todo o povo a Roboão ao terceiro dia, como o rei havia ordenado, dizendo: Voltai a mim ao terceiro dia. E o rei respondeu ao povo asperamente e, deixando o conselho que os anciãos lhe haviam dado, falou-lhe conforme o conselho dos mancebos. O rei, pois, não deu ouvidos ao povo; porque esta mudança vinha do Senhor, para confirmar a palavra que o Senhor dissera por intermédio de Aías, o silonita, a Jeroboão, filho de Nebate. Vendo, pois, todo o Israel que o rei não lhe dava ouvidos, respondeu-lhe, dizendo: Que parte temos nós em Davi? Não temos herança no filho de Jessé. Às tuas tendas, ó Israel! Agora olha por tua casa, ó Davi! Então Israel se foi para as suas tendas. (Mas quanto aos filhos de Israel que habitavam nas cidades de Judá, sobre eles reinou Roboão.) Pelo que o rei Roboão se apressou a subir ao seu carro e fugiu para Jerusalém. Assim Israel se rebelou contra a casa de Davi até o dia de hoje. Sucedeu então que, ouvindo todo o Israel que Jeroboão tinha voltado, mandaram chamá-lo para a congregação, e o fizeram rei sobre todo o Israel; e não houve ninguém que seguisse a casa de Davi, senão somente a tribo de Judá. E de Benjamim, cento e oitenta mil homens escolhidos, destros para a guerra, para pelejarem contra a casa de Israel a fim de restituírem o reino a Roboão, filho de Salomão. O REI DAS DEZ TRIBOS DE ISRAEL Jeroboão o 1º Rei das tribos do norte Jeroboão edificou Siquém, “no tempo de Jesus Samaria” na região montanhosa de Efraim, e habitou ali; depois, saindo dali, edificou Penuel. Disse Jeroboão no seu coração: Agora tornará o reino de Israel para a casa de Davi. Se este povo subir para fazer sacrifícios na casa do Senhor, “Templo edificado por Salomão” em Jerusalém, o seu coração se tornará para o seu senhor, “Roboão”, rei de Judá; e benjamim. Pelo que o rei Jeroboão, tendo tomado conselho, fez dois bezerros de ouro, e disse ao povo: Basta de subires a Jerusalém; eis aqui teus deuses, ó Israel, que te fizeram subir da terra do Egito. E pôs um em Betel, e o outro em Dã. Ora, isto se tornou em pecado; pois que o povo ia até Dã para adorar o ídolo. “João 4:20-21 Nossos pais adoraram neste monte, e vós dizeis que em Jerusalém é o lugar onde se deve adorar. Disse-lhe Jesus: Mulher, crê-me, a hora vem, em que nem neste monte, nem em Jerusalém adorareis o Pai”. Também fez casas nos altos, e constituiu sacerdotes dentre o povo, que não eram dos filhos de Levi. E Jeroboão ordenou uma festa no oitavo mês, no dia décimo quinto do mês, como a festa que se celebrava em Judá, e sacrificou no altar. Semelhantemente fez em Betel, sacrificando aos bezerros que tinha feito; também em Betel estabeleceu os sacerdotes dos altos que fizera. Sacrificou, pois, no altar, que fizera em Betel, no dia décimo quinto do oitavo mês, mês que ele tinha escolhido a seu bel prazer; assim ordenou uma festa para os filhos de Israel, e sacrificou no altar, queimando incenso. Mas a maioria não amava a Deus. Entre eles havia um rei chamado Acabe, que se casou com Jesabel. Ela era muito ruim e levou o rei Acabe a ser mau. Acabe e Jesabel ensinaram o povo a adorar a ídolos, o que deixou Deus muito triste. A ORDEM DO SENHOR CONTRA SAMARIA E SEUS ADORARES Veio de Judá a Betel um profeta; e Jeroboão estava junto ao altar, para queimar incenso. E o homem clamou contra o altar, por ordem do Senhor, dizendo: Altar, altar! Assim diz o Senhor: Eis que um filho nascerá à casa de Davi, cujo nome será Josias; e qual sacrificará sobre ti os sacerdotes dos altos que sobre ti queimam incenso, e ossos de homens se queimarão sobre ti. E deu naquele mesmo dia um sinal, dizendo: Este é o sinal de que o Senhor falou; Eis que o altar se fenderá, e a cinza que está sobre ele se derramará.aconteceu, ouvindo o rei - a palavra que o homem de Deus clamara contra o altar de Betel, irou-se e estendeu a mão de sobre o altar, dizendo: Pegai-o! E logo, a mão que estendera contra ele secou-se, de modo que não podia tornar a trazê-la a si. Na mesma hora o altar se fendeu, e a cinza se derramou, conforme o sinal que o homem de Deus, por ordem do Senhor, havia dado. Então respondeu o rei, e disse ao homem de Deus: Suplica ao Senhor teu Deus, “sinal de que ele não adorava ao DEUS de Israel” e roga por mim, para que se me restitua a minha mão. Pelo que o homem de Deus suplicou ao Senhor, e a mão do rei se lhe restituiu, e ficou como dantes. Jeroboão Fortificou estas cidades e pôs nelas capitães, e armazéns de víveres, de azeite e de vinho. E pôs em cada cidade paveses e lanças, e fortificou-as grandemente, de sorte que reteve Judá e Benjamim. Também os sacerdotes e os levitas que havia em todo o Israel recorreram a ele de todos os seus termos. Pois os levitas deixaram os seus arrabaldes e a sua possessão, e vieram para Judá e para Jerusalém, porque Jeroboão e seus filhos os lançaram fora, para que não exercessem o ofício sacerdotal ao Senhor; e Jeroboão constituiu para si sacerdotes, para os altos, e para os demônios, e para os bezerros que fizera. Além desses, de todas as tribos de Israel, os que determinaram no seu coração buscar ao Senhor Deus de Israel, também vieram a Jerusalém, para oferecerem sacrifícios ao Senhor Deus de seus pais. Assim fortaleceram o reino de Judá e corroboraram a Roboão, filho de Salomão, por três anos; porque durante três anos andaram no caminho de Davi e Salomão. Roboão tomou para si, por mulher, a Maalate, filha de Jerimote, filho de Davi; e a Abiail, filha de Eliabe, filho de Jessé, a qual lhe deu os filhos Jeús, Semarias e Zaã. Depois dela tomou a Maacá, filha de Absalão; esta lhe deu Abias, Atai, Ziza e Selomite. Amava Roboão a Maacá, filha de Absalão, mais do que a todas as suas outras mulheres e concubinas; pois tinha tomado dezoito mulheres e sessenta concubinas, e gerou vinte e oito filhos e sessenta filhas. E Roboão designou Abias, filho de Maacá, chefe e príncipe entre os seus irmãos, porque queria fazê-lo rei. Também usou de prudência, distribuindo todos os seus filhos por entre todas as terras de Judá e Benjamim, por todas as cidades fortes; e deu-lhes víveres em abundância, e procurou para eles muitas mulheres. A DESOBEDIENCIA DO PROFETA Disse então o rei ao homem de Deus: Vem comigo a minha casa, e conforta-te, e dar-te-ei uma recompensa. Mas o homem de Deus respondeu ao rei: Ainda que me desses metade da tua casa, não iria contigo, nem comeria pão, nem beberia água neste lugar. Porque assim me ordenou o Senhor pela sua palavra, dizendo: Não comas pão, nem bebas água, nem voltes pelo caminho por onde vieste. Ele, pois, se foi por outro caminho, e não voltou pelo caminho por onde viera a Betel. FEZ TUDO DIREITINHO, MAS... Ora, morava em Betel um velho profeta. Seus filhos vieram contar-lhe tudo o que o homem de Deus fizera aquele dia em Betel; e as palavras que ele dissera ao rei, contaram-nas também a seu pai. Perguntou-lhes seu pai: Por que caminho se foi? Pois seus filhos tinham visto o caminho por onde fora o homem de Deus que viera de Judá. Então disse a seus filhos: Albardai-me o jumento. E albardaram-lhe o jumento, no qual ele montou. E tendo ido após o homem de Deus, achou-o sentado debaixo de um carvalho, e perguntou-lhe: És tu o homem de Deus que vieste de Judá? Respondeu ele: Sou. Então lhe disse: Vem comigo a casa, e come pão. Mas ele tornou falar-lhe: Não posso voltar contigo, nem entrar em tua casa; nem tampouco comer pão, nem beber água contigo neste lugar; porque me foi mandado pela palavra de Senhor: Ali não comas pão, nem bebas água, nem voltes pelo caminho por onde vieste. Insistiu o outro profeta: Eu também sou profeta como tu, e um anjo me falou por ordem do Senhor, dizendo: Faze-o voltar contigo a tua casa, para que coma pão e beba água. Mas mentia-lhe. Assim o homem voltou com ele, comeu pão em sua casa, e bebeu água. Estando eles à mesa, a palavra do Senhor veio ao profeta que o tinha feito voltar; e ele clamou ao homem de Deus que viera de Judá, dizendo: Assim diz o Senhor: Porquanto foste rebelde à minha ordem, e não guardaste o mandamento que te dei. Mas voltaste, e comeste pão e bebeste água no lugar de que te dissera: Não comas pão, nem bebas água; o teu cadáver não entrará no sepulcro de teus pais. E, havendo eles comido e bebido, albardou o jumento para o profeta que fizera voltar. Este, pois, se foi, e um leão o encontrou no caminho, e o matou; o seu cadáver ficou estendido no caminho, e o jumento estava parado junto a ele, e também o leão estava junto ao cadáver. E, passando por ali alguns homens, viram o cadáver estendido no caminho, e o leão ao lado dele. Foram, pois, e o disseram na cidade onde o velho profeta habitava. Quando o profeta que o fizera voltar do caminho ouviu isto, disse: É o homem de Deus, que foi rebelde à palavra do Senhor; por isso o Senhor o entregou ao leão, que o despedaçou e matou, segundo a palavra que o Senhor lhe dissera. E disse a seus filhos vou ver. Então foi e achou o cadáver estendido no caminho, e o jumento e o leão, que estavam parados junto ao cadáver; o leão não o havia devorado, nem havia despedaçado o jumento. Então e profeta levantou o cadáver do homem de Deus e, pondo-o em cima do jumento, levou-o consigo; assim veio o velho profeta à cidade para chorá-lo e o sepultar. E colocou o cadáver no seu próprio sepulcro; e prantearam-no, dizendo: Ah, irmão meu! Depois de o haver sepultado, disse a seus filhos. Quando eu morrer, sepultai-me no sepulcro em que o homem de Deus está sepultado; ponde os meus ossos junto aos ossos dele. Porque certamente se cumprirá o que, pela palavra de Senhor, clamou, contra o altar que está em Betel, como também contra todas as casas dos altos que estão nas cidades de Samária. Nem depois destas coisas deixou Jeroboão e seu mau caminho, porém tornou a fazer dentre todo o povo sacerdotes dos lugares altos; e a qualquer que o queria consagrava sacerdote dos lugares altos. E isso foi causa de pecado à casa de Jeroboão, para destruí-la e extingui-la da face da terra. A PROFECIA CONTRA SEU REINADO Naquele tempo adoeceu Abias, filho de Jeroboão. E disse Jeroboão a sua mulher: Levanta-te, e disfarça-te, para que não conheçam que és mulher de Jeroboão, e vai a Siló “Antigo Monte de Sião”. Eis que lá está o profeta Aías, o qual falou acerca de mim que eu seria rei sobre este povo. Leva contigo dez pães, alguns bolos e uma botija de mel, e vai ter com ele; ele te declarará o que há de suceder a este menino. Assim, pois, fez a mulher de Jeroboão; e, levantando-se, foi a Siló, e entrou na casa de Aías. Este já não podia ver, pois seus olhos haviam cegado por causa da velhice. O Senhor, porém, dissera a Aías: Eis que a mulher de Jeroboão vem consultar-te sobre seu filho, que está doente. Assim e assim lhe falarás; porque há de ser que, entrando ela, fingirá ser outra. Sucedeu que, ouvindo Aías o ruído de seus pés, ao entrar ela pela porta, disse: Entra, mulher de Jeroboão; por que te disfarças assim? Pois eu sou enviado a ti com duras novas. Vai, dizer a Jeroboão: Assim diz o Senhor Deus de Israel: Porquanto te exaltei do meio do povo, e te constituí príncipe sobre o meu povo de Israel, e rasguei o reino da casa de Davi, e o dei a ti; todavia não tens sido como o meu servo Davi, que guardou os meus mandamentos e que me seguiu de todo o coração para fazer somente o que era reto aos meus olhos; mas tens praticado o mal, pior do que todos os que foram antes de ti, e foste fizeste para ti outros deuses e imagens de fundição, para provocar-me à ira, e me lançaste para trás das tuas costas; portanto, eis que trarei o mal sobre a casa de Jeroboão, e exterminarei de Jeroboão todo homem, escravo ou livre, em Israel, e lançarei fora os remanescentes da casa de Jeroboão, como se lança fora o esterco, até que de todo se acabe. Quem morrer a Jeroboão na cidade, comê-lo-ão os cães; e o que lhe morrer no campo, comê-lo-ão as aves do céu; porque o Senhor o disse. Levanta-te, pois, e vai-te para tua casa; ao entrarem os teus pés na cidade, o menino morrerá. E todo o Israel o pranteará, e o sepultará; porque de Jeroboão só este entrará em sepultura, porquanto, dos da casa de Jeroboão, só nele se achou alguma coisa boa para com o Senhor Deus de Israel. O Senhor, porém, levantará para si um rei sobre Israel, que destruirá a casa de Jeroboão. Este é o dia! Sim desde agora. Ferirá o Senhor a Israel, como se agita a cana nas águas; e arrancará a Israel desta boa terra que tinha dado a seus pais, e o espalhará para além do rio, porquanto fizeram os seus aserins, provocando o Senhor à ira. E entregará Israel por causa dos pecados de Jeroboão, o qual pecou e fez pecar a Israel. Então a mulher de Jeroboão se levantou e partiu, e veio para Tirza; chegando ela ao limiar da casa, o menino morreu. E todo o Israel o sepultou e o pranteou, conforme a palavra do Senhor, que ele falara por intermédio de seu servo Aías, o profeta. Quanto ao restante dos atos de Jeroboão, como guerreou, e como reinou, eis que está escrito no livro das crônicas dos reis de Israel. E o tempo que Jeroboão reinou foi vinte e dois anos. E dormiu com seus pais; e Nadabe, seu filho, reinou em seu lugar. Por causa deles Deus impediu que chovesse por muito tempo. Eis que agora tudo vai ficar seco e a tua comida vai acabar. Isso vai acontecer para que você e o povo arrependam-se de tudo os seus erros que cometeram. Acabe ao ouvir aquelas palavras ficou sem falar. Mas, antes que tivesse tempo de dizer alguma coisa, Elias saiu e ninguém soube para onde foi. Deus havia o enviado para um lugar distante, em que havia muita água. E ali, os corvos lhe levavam pão e carne no bico. Deus cuidou de Elias por muitos dias. Mais! Na terra de Israel havia falta de comida, e o povo ficou sem terem o que comer. Isso porque Deus queria que o povo lembrasse de que é Ele quem manda a chuva e o sol, e fazem as plantas crescerem! Aquele povo eram tão estúpido, que achavam que eram seus ídolos, que estava fazendo com que as chuvas não viessem cair na terra. Por isso fizeram preces a eles. O tempo passou e as suas rezas ou preces, juntas com os seus sacrifícios não foram ouvidas (também pudera o diabo, não dá nada, só tira). A seca foi tão grande que até o riacho em que Elias tirava água secou. Então Deus mandou que Elias fosse para uma cidade chamada Sarepta, ali morava uma mulher que ficara viúva e com ela o seu filho único. Mulher dê-me de beber por - favor e pão, pois estou com fome. Só tenho um pedaço de pão ela respondeu: se eu der para você comer, eu e o meu filho morreremos. Não se preocupe, pois Deus cuidará de vocês disse Elias: Então ela deu de comer a ele. Mamãe! Gritou o menino, olhando dentro da jarra. Ainda tem óleo aqui! E ainda há farinha na tigela! Exclamou ele. Isso dá para fazer muitos pães. (Ali, Deus não deixou faltar o alimento enquanto houve seca). Aconteceu que um dia o menino ficou muito doente. Mas, tão doente que veio a morrer. Aquela mãe chorou muito. Chorou tanto que Elias teve muita pena dela e pediu ao Senhor Deus dos céus que trouxesse de volta a vida do seu filho. Deus então respondeu o pedido de Elias. Que alegria! Daquela mãe, com isso aprendeu a nunca duvidar do Deus de Elias. Já fazia quase quatro anos que não chovia na face da terra os olhos coçavam, a garganta doía. A respiração era difícil por causa da poeira que fazia no ar. Os poucos gados que ainda restava não tinham o que comer. Já que não havia nem comida nem água. As pessoas desejavam muito que viessem chover. Mas nem assim eles aprenderam que quem manda a chuva é exclusivamente um único Deus. Estava na hora de Elias saber se aquele povo havia havia aprendido. Saiu da cidade de Sarepta e foi para Israel. Ali, encontrou o povo adorando a um deus chamado de Baal. Com eles estavam os sacerdotes, que adoravam a este. Tambem se encontrava o rei Acabe e todo o povo para oferecer sacrifício no monte do Carmelo. Elias vendo aquilo ficou indignado com eles e desafiou-os. Mandou que os sacerdotes de Baal construíssem um altar que coubesse bastante lenha e ao redor deste mandou que fosse feita uma grande vala, e ali fosse posto os holoucastos. Aquele Deus que respondesse como fogo este seria o verdadeiro Deus de Israel. Em seu ritual frenético, os sacerdotes de Baal passaram quase todo o dia pulando em volta do altar, gritandoÔ Baal, manda fogo do céu para mostrar que tu és deus! Quanto mais pulavam e gritavam, mais cansados ficavam. Quando viram que nada acontecia, começaram a se cortarem com facas e gritarem ainda mais alto. Mas, nada aconteceu. Elias começou a rir e zombar deles.gritem mais alto! Quem sabe se seu deus não está dormindo ou passeando... No final da tarde, quando eles caíram de cansados. Elias reconstruiu o altar de Deus, e sobre ele, pois um bezerro cortado em pedaço, e fez, uma vala bem maior do que a que deles haviam feito pedindo as pessoas que colocassem bastante água em cima do bezerro.Tudo ficou encharcado. Então Elias ajoelhou-se e orou com muita calma e confiança no Senhor Deus de Israel, dizendo: mostra que tu és Deus. Manda fogo do céu e consome este bezerro. Faz este povo voltar para ti. No mesmo instante, Deus mandou fogo do céu. O fogo de Deus queimou, não só o bezerro que estava encharcado, mas também as pedras e a água que estava em volta do altar. O povo cheio de temor disse o Senhor é Deus! O Senhor é Deus! A exclamação foi como se fosse de uma só pessoa.Elias tinha um ajudante. O seu nome era Eliseu. Por onde Elias ia Eliseu ia atrás, mas um dia eles tiveram que atravessar o rio Jordão. Elias pegou sua capa, e bateu com ela na água no mesmo instante Deus abriu o rio. O desejo de Deus é que todos fiquem sempre com ele. E com Elias não foi deferente. E veio buscá-lo numa carruagem de fogo. Depois disso houve, a queda da terra de Judá no ano de 586 a.C. CAPITULO 4 Da leberdade AO CATIVEIRO Certo dia, os exércitos do rei Nabucodonosor entraram em Jerusalém e prenderam muita gente e ali, estava os três amigos de Daniel e todos foram levados para a Babilônia. “Então disse o rei a Aspenaz, chefe dos seus eunucos que trouxesse alguns dos filhos de Israel, dentre a linhagem real e dos nobres, jovens em quem não houvesse defeito algum, de bela aparência, dotados de sabedoria, inteligência e instrução, e que tivessem capacidade para assistirem no palácio do rei; e que lhes ensinasse as letras e a língua dos caldeus. E o rei lhes determinou a porção diária das iguarias do rei, e do vinho que ele bebia, e que assim fossem alimentados por três anos; para que no fim destes pudessem estar diante do rei. Ora, entre eles se achavam dos filhos de Judá, Daniel, Hananias, Misael e Azarias. Mas o chefe dos eunucos lhes pôs outros nomes, a saber: a Daniel, o de Beltessazar; a Hananias, o de Sadraque; a Misael, o de Mesaque; e a Azarias, o de Abednego”. (Dn 1:3-7) O rei da Babilônia escolheu os rapazes mais bonitos entre os prisioneiros, para que eles estudassem e passaram a comer na sua mesa. Mas Daniel e seus amigos não quiseram comer da comida do rei. Ela era oferecida aos deuses. E como eles só adoravam a um único Deus. Não aceitaram.permita-nos comer só legume e beber apenas água, eles pediram ao chefe dos cozinheiros que deveria cuidar deles. Ele concordou. Dez dias depois, Daniel e seus amigos estavam mais fortes e bonitos que todos os prisioneiros que comiam à comida do rei. Uma noite, o rei Nabucodonosor, teve um sonho, mas quando acordou, havia esquecido. Então, anunciou que, se os sábios do seu reino, não lhe revelasse o seu sonho, todos iam morrer. Daniel ouvira falar do acontecido, e com todo cuidado para não ofender ao chefe da guarda do rei disse por favor, peça ao rei que espere mais um pouco. Que eu vou orar a Deus pedindo que me mostre o significado do sonho do rei, e mim dê a interpretação do sonho do rei, no dia seguinte contou o sonho dizendo, o sonho foi. Uma estatua com cabeça de ouro, com os braços e peito de prata, os quadris e as coxas eram de ferro, mas os pés eram de barro. Daí então o rei ficou encantado com Daniel. O rei Nabucodonosor ficou tão animado com a resposta de Daniel que fez uma estatua de ouro. Mandou chamar a todos do seu reino para que adorassem aquela estatua de joelhos. Quem, não obedecesse seria lançado dentro do fogo. Havia, uma grande multidão em volta da estatua. Quando fora dada a ordem de tocarem as trombetas para que todos se ajoelhassem para a adorá-la. Ninguém era tão indiota para querer ser lançado dentro do fogo vivo! Epa espere ai!... Quem era aqueles três homens que ainda continuavam de pé? Será que eles não tinham medo do fogo? Alguns Foram correndo contar ao rei. Majestade! Os três amigos de Daniel não se ajoelharam! Como não se ajoelharam! Exclamou o rei furioso. Tragam eles aqui. Ao vê-los logo os reconheceu e quis lhes dar uma nova chance. Mas, eles não aceitaram a chance que o rei estava lhe dando. Ai o rei não teve escolha, a não ser mandar jogá-los dentro do fogo. Os três então, foram lançados no fogo, havia mais alguém com eles! Quem está lá dentro com os três homens? Parece um Deus! Exclamou o rei. Assim o rei ficou surpreso, pois viu que o fogo não queimava os homens. Em outra ocasião Daniel estava orando. Pois orava três vezes ao dia, mas seus inimigos não queria que ele orasse, e tinha muito ciúme de Daniel. Na verdade queriam matá-lo. Assim tramaram uma armadilha, e foram direto falar com o rei. Majestade! Por favor, assine logo esta lei que proíbe as pessoas de orarem o outro deus, pois aquele que não obedecer, será lançado dentro da cova dos leões. Então o rei assinou esquecendo-se de Daniel. Sabia que este não deixava de orar de maneira nenhuma. Foi ai que pegaram Daniel fazendo oraçoes ao seu Deus e levaram a presença do rei, dizendo: este estava desobedecendo a tua ordem ó rei, e este confirmou que estava orando. Então o rei mandou Daniel para a cova dos leões. Estes leões estavam famintos, nao comiam há três dias, Daniel era o banquete que faltava. Mas ali havia um outro homem dentro daquele lugar que veio livrar Daniel dos ferozes leões. “É assim que Deus faz nas horas mais difíceis da vida daqueles que o temem” Ele vem nos socorrer. Israel ficou cativo durante (108) anos. Mas, por volta do ano (560) a.C houve o livramento do rei Joaquim. No ano de (538) a.C. o rei Ciro invadiu a Babilônia, cerca de (48) anos passaram-se e o povo judeu esteve sob o domínio dos Babilônicos, depois mais (60) anos de silêncio que só foi despertado com a chegada de Esdras (7:1. 10). Num total de (108) anos, até o ano de (397) da época do profeta Malaquias. O Império Romano ainda não havia tomado Jerusalém. O que aconteceu no ano de (38) a.C se computado os anos de escravidão do povo de Israel. Chegamos à (548+38=586) anos depois disso, o povo fora espalhado por toda a terra. E só voltou a ser nação no ano de (1960) quando foi reconhecida. Num total de (2546) anos de escravidão. Foram mais (400) anos na terra do Egito o que dá um total de (2946) anos. Isso por que escolhera um rei em lugar de Deus vivo e pai. Muito fracos do ponto de vista familiar, os hebreus foram várias vezes conquistados por outros povos e até levados como escravos para a Babilônia (o cativeiro da Babilônia). Mas resistiram a inúmeras dificuldades ao longo dos séculos, e unidos em torno de seus preceitos religiosos, continuam ainda hoje como povo. Desempenharam um papel muito importante na parte da religião e da moral, deixando uma enorme influência em todo o mundo ocidental, desde a Europa até as Américas. Praticavam o monoteísmo, com a crença em Jeová (ou Javé), Deus criador de tudo, universal, invisível, espírito todo-poderoso, que não podia ser representado por meio de estátuas ou imagens. Deveria ser adorado "em espírito e verdade". Os sacerdotes eram também chamados de levitas, porque pertenciam à tribo de Levi, uma das doze tribos de Israel. Nos mil anos que antecederam o nascimento de Jesus Cristo, os hebreus fixaram por escrito sua história, suas leis e suas crenças. CAPITULO 5 UM NOVO REINO O QUE FAZER O DIABO HAVIA VENCIDO O SEU CRIADOR?... Deus então tomou uma decisão; Eu mesmo vou a terra, para derrotar ao Diabo, pois todos os homens já falharam, Deus começou enviar profecias a respeito da sua vinda. Acerca do seu nascimento que nasceria de uma virgem. Isaias 7:14). “Portanto o Senhor mesmo vos dará sinal: Eis que uma virgem conceberá, e dará. À luz a um filho, e lhe chamará. (EMANUEL”). O SINAL DE DEUS, A ESSE RESPEITO. Desde a criação do homem, à humanidade vivem pedindo sinais da existência de Deus “já que o mesmo é um Deus invisível”. E do cumprimento da sua palavra: Questão vista no livro de Juizes (6:36. 40). Quando Gidião pediu ao Senhor Deus um sinal; se referindo, se Deus estava ou não com ele naquela causa. Gidião não estava procurando saber qual seria a vontade de Deus. Pois esta foi lhe exposta claramente nos (vs. 14-16). Ele tão somente pediu sinais a Deus, através da lã, e do orvalho, isso para fortalecer a sua própria fé e ao mesmo tempo obter evidência para que o povo pudesse reconhecê-lo como um líder que viera de Deus. Mas esse não pode ser o método do cristão para se conhecer a vontade de Deus. Ainda falando de sinais encontramos na bíblia os buscadores de sinais: no livro de Mateus (12:38). Vemos os Escribas e os Fariseus pedirem um sinal a Jesus “há três palavras Grega para designar sinal” (1º) Terás que é uma coisa portentosa. (2º) Dunamis que é poder maravilhoso. (3º) Semion que é uma prova ou sinal sobrenatural. Na Antigüidade, muitos dos lideres de Israel, era comum mostrar ao povo a prova de sua missão, da parte de Deus. E Deus respondia com sinais para autenticar as suas obras. Com Moisés, Deus enviou Maná; Á Josué, Deus fez Pará o sol e a lua; Samuel, Ele enviou trovões de um céu limpo sem haver nenhuma hipótese ou probabilidade de uma tempestade; com Elias, mandou fogo do céu; com Isaias. Deus fez recuar a sombra do relógio do sol. Mas para confirmar a obra de Jesus, haveria um maior Sinal. Deus ressuscitaria a seu filho da sepultura, e este sinal, portanto era maior infinitamente maior do que aquele que Jonas fez, que serviu para a conversão de todos da cidade de Ninive. Mais tem os sinais de curiosidade, que foi o caso dos homens de Bete-Samea, quando desejaram verem o interior da arca. (1 Sm 6:19). Lembrar-se de Herodes, quando desejou ver Jesus Cristo, pensando que era João Batista. (Lc 9:9); e o Levita, que olhou com um ar de curiosidade e muita indiferença para aquele homem que sofria na beira do caminho. (Lc 10:32) e os Judeus, que fizeram uma caminhada muito longa só para ver o que acontecia a Lázaro (Jo 12:9).E os Atenienses, (At 17:21). Durante quatrocentos anos Deus ficou em silêncio. Durante estes 400 anos o povo de Israel foram atacados, oprimidos, levados cativos, mortos quase chegando ao fim de sua raça. Alexandre, filho de Felipe, macedônio saído do país de cetim, {Grécia} e derrotou a Dario, rei dos persas e dos medos, e tornou-se rei em seu lugar, a começar pelos países de civilização grega. Em 334 a.C., Alexandre o grande como é chamado empreendeu sua primeira campanha contra os persas na Batalha de Granico que deu-lhe o controle da Ásia Menor (atual Turquia). No ano seguinte, derrotou o rei Dario III da Pérsia na Batalha de Issus. Mais um ano depois, conquistou o Egito e Tiro, em 331 a.C. Completou a conquista da Pérsia na Batalha de Gaugamela, onde derrotou definitivamente Dario III, o que lhe conferiu o estatuto de Imperador Persa. A tendência de fusão da cultura dos macedônios com a grega provocou nestes termo quanto a um excessivo afastamento dos ideais helênicos por parte de seu monarca. Todavia, nada impediu Alexandre de continuar seu projeto imperialista em direção ao oriente. Durante cerca de dois anos Alexandre manteve-se ocupado em várias campanhas de curta duração para a consolidação do seu império. Mas, em 327 a.C., conduzindo as suas tropas por cima das montanhas Indocuche para o vale do rio Indo, para conquistar a Índia, país mítico para os gregos, foi forçado a regressar à Babilónia devido ao cansaço das suas tropas, e instalaria aí a capital do seu império. Deixou atrás de si novas colónias, como Nicéia e Bucéfala, esta erigida em memória de seu cavalo, às margens do rio Hidaspes. Ele tinha a intenção de fazer ainda mais conquistas. Sabe-se que planejava invadir a Arábia e, provavelmente, as regiões ao norte do Império Persa. Poderia também ter planejado outra invasão da Índia ou a conquista de Roma, Cartago e do Mediterrâneo ocidental. Alexandre empreendeu, depois disto, numerosas guerras, apoderou-se de cidades fortificadas e matou reis da terra. Chegou até as extremidades do mundo, assenhoreando-se dos despojos de nações sem conta. A terra calou-se diante dele. E o seu coração se elevou e se exaltou. Reuniu um exército extremamente poderoso que submeteram províncias, nações e dinastias, que tiveram de lhe pagar tributo. Mas em seguida, caiu doente e pressentiu que ia morrer. Chamou os oficiais mais graduados, seus companheiros desde a juventude e antes de morrer dividiram entre eles o reino. Alexandre estava no 12º ano de seu reinado, quando morreu. Seus oficiais exerceram o poder, cada um em sua região. Quando morreu, todos cingiram o diadema e, depois deles, seus filhos, durante longos anos. E multiplicaram os males sobre a terra. Destes reis saiu uma raiz iníqua, Antíoco Epífanes, filho do rei Antíoco I. Que estivera em Roma como refém, e tornou-se rei no ano cento e trinta e sete do império. Naqueles dias surgiu de Israel uma geração de prevaricadores, que seduziram a muitos, dizendo: "vamos! façamos aliança com as nações circunvizinhas. Depois que nos separamos delas, muitas desgraças nos aconteceu". Tais palavras encontraram ressonância. Alguns dentre o povo se entusiasmaram e foram procurar o rei, que os autorizou a seguir os costumes dos gentios. Construíram em Jerusalém um ginásio, segundo o costume dos gentios. E fizeram para si prepúcios, e apostataram-se do pacto santo e uniram-se aos gentios, e venderam-se para fazer o mal. Quando o rei Antíoco se viu firmado no poder, planejou reinar sobre o Egito, para ser soberano dos dois reinos. Invadiu o Egito com poderoso exército, com carros, elefantes, cavaleiros e uma grande esquadra. E fez guerra contra Ptolomeu rei do Egito, e foi envergonhado Ptolomeu diante dele e fugiu. Muitos de seus homens caíram mortalmente feridos. Eles se apoderaram das cidades fortificadas do Egito, e Antíoco levou os despojos do país. Depois de ter derrotado o Egito no ano 143 cento e quarenta e três, Antíoco voltou e marchou contra israel. Subiu a Jerusalém com enorme contingente de tropas. Entrou com arrogância no templo, tirou o altar de ouro, o candelabro com todos os seus acessórios, a mesa dos pães da proposição, os cálices de libação, as taças, os turíbulos de ouro, o véu, as coroas, as decorações de ouro da fachada do templo das quais arrancou todo o revestimento. Tirou a prata, o ouro, os objetos preciosos e também os tesouros ocultos que descobriu. Apoderou-se de tudo, e voltou para seu país depois de ter causado grande morticínio e proferido palavras de extrema insolência. Grande luto se abateu sobre Israel, em todas as suas localidades: gemeram chefes e anciãos, desfaleceram virgens e moços transformaram a beleza das mulheres. Todo jovem-recém casado se lamentou, e a esposa se desfez em prantos, na cama nupcial. Pois eram levadas pelos soldados de Antioco para serem abusadas ou violentadas sexualmente. A terra tremeu por seus habitantes; cobriu-se de vergonha toda a casa de Jacó. Dois anos mais tarde o rei enviou às cidades de Judá um comissário encarregado de receber impostos, o qual chegou a Jerusalém com um exército numeroso. Astuciosamente, dirigiu palavras pacíficas e granjeou a confiança. Mas, repentinamente, atirou-se sobre a cidade e infligiu lhe profundo golpe matando muita gente de israel. saqueou a cidade, ateou-lhe fogo e destruiu-lhe as casas e as muralhas que a circundavam. Levaram cativas as mulheres e as crianças, e apoderaram-se do gado. Fortificou, depois, Jerusalém a cidade de Davi. Com extensa e sólida muralha encimada de poderosas torres, tornando-a sua cidadela. Prevaricadores, e bandidos se fortificaram. Nela acumularam armas e provisões e, reunindo os despojos de Jerusalém, ali os depositaram. Constituíram em terrível emboscada. Era a armadilha para o santuário, este foi um cruel adversário para Israel em todo tempo. Derramaram sangue inocente em volta do santuário e profanaram o lugar sagrado. Por causa deles fugiram os habitantes de Jerusalém, que se tornou uma colônia de estrangeiros. Tornou-se estranha aos que nela nasceram, e seus filhos a abandonaram. Seu santuário devastado tornou-se deserto, suas festas se transformaram em luto, seus sábados em opróbrio e sua glória em desprezo. Sua humilhação igualou-se à sua glória, sua magnificência transformou-se em luto. Publicou o rei um edito em todo o seu reino, ordenando que todos formassem um só povo. Ou seja, não poderiam mais adorar seu Deus. Todas as nações se conformaram ao edito real. Muitos israelitas acolheram de bom grado o seu culto, sacrificaram aos ídolos e profanaram o templo. Por intermédio de mensageiros, enviou o rei editos a Jerusalém e às cidades de Judá, prescrevendo-lhes que adotassem costumes estranhos a seu país. Deviam suprimir holocaustos, sacrifícios e libações no templo; profanar os sábados e as festas; profanar o santuário e tudo o que é santo, construir altares, recintos sagrados e templos de ídolos; sacrificar porcos e outros animais impuros; deixar incircuncisos seus filhos contaminar-se com toda a espécie de impurezas e profanações, de modo que esquecessem a lei e modificassem todas as observâncias. Quem não obedecesse à ordem do rei seria morto. Com referência a estas prescrições mandou cartas a todo o seu reino e estabeleceu inspetores para vigiar toda a população. Ordenou a todas as cidades de Judá que oferecessem sacrifícios. Uniram-se muitos dentre o povo todos os que abandonavam a lei. Causaram mal ao país, desta maneira, e constrangeram Israel a se refugiar em toda a espécie de esconderijos. E no décimo quinto dia de Casleu, no ano 145 cento e quarenta e cinco, construiu a abominação da desolação sobre o altar. E nas cidades de Judá em redor construíram altares. E queimou incenso junto às portas das casas e nas ruas a cidade ficou pior do que a babilônia. Os livros da lei que achavam, apreendiam e queimavam no fogo. E quando era achado com alguém um livro do pacto, e se alguém agia de acordo com a lei, o decreto do rei o matava. Com a sua força agiam contra Israel, contra os que eram achados em todo mês e mês nas cidades. E no dia vinte e cinco do mês, sacrificavam sobre o altar, que estava sobre o altar. E as mulheres que tinham circuncidado os seus filhos, eles matavam, segundo o decreto, e penduravam os bebês nos pescoços delas, mas muitos em Israel foram fortalecidos e decidiram firmemente não comer coisas contaminadas. E preferiram morrer para que não se contaminassem com as comidas e não profanassem a aliança, e morreram. E houve uma ira muito grande sobre israel. Entretanto, um sacerdote. Disse: "agora, imperam o orgulho e o ultraje, é tempo de destruição e de cólera inflamada. Agora, povo de Israel, sede zelosos pela lei, e dai vossa vida pela aliança de nossos pais. Lembrai-vos dos feitos que vossos antepassados realizásseis na época em que viveram, e recebereis glória e nome imortal. Não se conservou Abraão fiel durante a provação, e não lhe foi isso contado como justiça? José, no tempo de sua angústia, observou os mandamentos e tornou-se senhor do Egito. Josué, por ter cumprido as ordens divinas, tornou-se o chefe de israel. Calebe, por ter declarado a verdade na assembléia, ganhou um patrimônio nesta terra. Davi, por sua piedade, recebeu o trono real para sempre. Elias, por seu zelo ardoroso pela lei, foi elevado ao céu. Ananias, (Sadraque) azarias (Mesaque) e Misael, (Abide-nego) por sua fé, foram salvos das chamas. Daniel, por sua integridade, foi salvo da boca dos leões. considerai, portanto, que, de geração em geração, todos os que esperam em Deus não fraquejam. Não temais as ameaças do ímpio, pois sua glória acabará no monturo e nos vermes. Hoje exaltado, amanhã desaparecerá, pois voltará ao pó de onde saiu e seus planos serão destruídos. povo de Israel, sede valentes, sede fortes na defesa da lei. Nela é que sereis glorificados. Jerusalém ficou despovoada como um deserto: nenhum de seus filhos entrava ou saía. O templo fora profanado. Estrangeiros ocupavam a cidade, que se tornara residência de povos de todas as nações. Alegria desaparecera de Jacó, as flautas e as cítaras estavam abandonadas. Todos os judeus trataram de fugir para Mispá, uma cidade próxima de Jerusalém, ali em Mispá havia um local para se fazer oração em israel. Naquele dia, o povo jejuou, cobriram-se de sacos, espalharam cinza sobre a cabeça e rasgaram as vestes. Abriram o livro da lei, em busca de respostas para suas perguntas, mas de forma errada, pois faziam como os gentios que consultavam os ídolos. O povo trouxe os ornamentos sacerdotais, que estava escondido com medo do edito do rei, as primícias e os dízimos e fizeram vir os narizeus (jovens preparados para serem profetas), que tinham completado o tempo de seu voto. E clamaram a Deus em alta voz, dizendo: "que faremos destes homens e para onde os levaremos? O teu templo foi conspurcado e profanado, os teus sacerdotes estão de luto e na humilhação, e eis que os gentios se reuniram contra nós para nos destruir. Tu ó Deus conheces seus intentos a nosso respeito. Como poderemos opor-lhes resistência se não vieres em nosso socorro?" E logo fizeram soar as trombetas e gritaram a plenos pulmões. CAPITULO 6 NO CÉU HOUVE UM SILÊNCIO PROFUNDO (400) quatrocentos anos se passaram desde o profeta Malaquias até que Deus decidiu enviar seu filho (Ele mesmo) o mundo ou a humanidade estava demais. O seu povo escolhido havia deixado seus preceitos. Com isso veio o pecado e com o pecado a dor e o sofrimento e a morte. Não tinha outro jeito senão Ele próprio vir. Em uma breve reunião no céu, Deus então falou: - quem quer ir a terra para salvar a humanidade? - Ninguém se manifestou, por um instante houve um grande silêncio. O filho disse: - Eu vou! Outro grande silêncio. “No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus. Todas as coisas foram feitas por intermédio dele, e sem ele nada do que foi feito se fez. Nele estava à vida, e a vida era a luz dos homens; a luz resplandece nas trevas, e as trevas não prevaleceram contra ela”. (João 1:1-5). Deus chamou o anjo Gabriel e disse; - Vá à casa de uma camponesa chamada Maria que vai se casar com um jovem chamado José da tribo de Davi, e anuncie que ela vai ter um filho e este será chamado de Jesus. Pois ele salvará o seu povo das garras da grande serpente. - Maria estava no campo quando levantou os olhos e viu aquele homem vindo em sua direção, e lhe perguntou em que posso servir-lo senhor?... O Anjo respondeu: - Tu és uma mulher muito abençoada, pois através de ti vai nascer aquele que fará com que este povo volte-se para adorar ao único Deus e verdadeiro Senhor. Ela, porém, perguntou: - Como será isto Senhor, se ainda sou noiva e uma moça virgem. Respondeu Gabriel: - O Espírito de Deus descerá sobre ti e a presença do próprio Deus ti cobrirá. Maria então disse: - Eis que estou aqui para fazer a tua vontade. Com o passar do tempo. Maria se achou grávida, mas alguém não queria que aquele menino nascesse e tentou logo de avisar a José, disfarçando-se de homem foi até a presença de José. José estava trabalhando em sua marcenaria quando o anjo do mal chegou, e disse: - olá, tudo bem! José respondeu: - Tudo bem, o anjo do mal começou a conversa; - Esta é a sua casa? - A qual você vai morar com Maria? José então confirmou sim! - Bem é uma casa muito bonita, pena que ela não mereça. José estranhou aquela conversa e acrescentou: - Porque estar dizendo estas coisas da minha futura esposa? O enviado do mal disse: - É que você José não sabe o que esta acontecendo? E o que é perguntou José? O anjo do mal continuou: - Você não sabe que ela vai ter um filho sabe? José disse: - Que história e essa! Minha futura esposa é virgem e uma moça muito honrada! O anjo do mal então retrucou: - Pergunte você mesmo a ela e verá se o que digo é mentira ou verdade. (às vezes ele usa a verdade para confundir os escolhidos) E saiu. José, então largou tudo o que estava fazendo e foi até a casa de Maria. Entrou gritando Maria! Maria! Maria! - O que foi José? - Maria eu preciso que você me conte a verdade. - Que verdade José? - Maria é que um homem me contou que você esta grávida! - Há então é isso! Maria baixou a cabeça e disse bem mansinho sim e verdade. José olhando para ela disse: - Como pôde fazer isso comigo? Maria respondeu: - José, não é o que você está pensando, eu estava no campo quando apareceu um homem e disse que eu iria ter um filho gerado pelo o Espírito de Deus. - Que história e essa você me traiu com outro homem e agora esta inventando tudo isso para mim. Respondeu José aflito. Maria continuou: - José, este homem tinha um rosto brilhante como o sol, sua voz parecia como um som de uma cachoeira e seus olhos era reluzente como o ouro. Mas ele disse: - Eu não acredito no que estou ouvindo, e foi andando balançando a cabeça e sempre repetindo eu não acredito. No período de sua gestação Maria foi passar alguns meses na casa de sua prima Isabel. Durante sua ausência o anjo Gabriel ordenado por Deus foi visitar a José, este ao vê-lo percebeu que aquele homem era o mesmo que Maria havia descrito para ele. Falou então Gabriel: - José porque não aceita a tua noiva Maria? - O que é que te incomoda. Pois ela não mente nem a você e nem ao seu Deus, o que ela está gerando é o filho de Deus o Altíssimo e é o único que pode mudar todas as coisas. José não abriu a sua boca em momento algum e o anjo se foi. Depois de passar aqueles meses na casa de Isabel, Maria voltou e a sua barriga já estava grande e já aparecia claramente a sua gravidez, foi ai que o diabo mais uma vez tentou destruir Jesus. Usando o povo. Este, por sua vez vendo Maria entrar na cidade e a sua barriga a amostra tentou apedrejá-la, pois naquela época a mulher que não fosse casada segundo a lei e acha-se grávida era considerada prostituta, por isso tentaram matá-la segundo a lei de Moisés que disse: “O homem que adulterar com a mulher de outro, sim, aquele que adulterar com a mulher do seu próximo, certamente será morto, tanto o adúltero, como a adúltera Lv 20:10”. E isso a afetaria a criança que ela levava consigo. O povo começou acusa-lá de adultério, então a arrastaram para ser apedrejada, ali muitos pegaram as pedras, mas quando ia atirar contra ela, José chegou e disse: - O que querem fazer com minha esposa? Todos se espantaram ao ver José, este por sua vez tomou nos braços e a levou para casa. Esta foi a primeira vez que o diabo tentou matar Jesus. Terminado o tempo de sua gestação Jesus nasceu e o diabo voltou a atacar outra vez só que desta vez entrou na mente e no coração do rei Herodes que sendo sabedor que nasceu o Rei de Israel na cidade de Belém da Judéia. (Conforme Miquéias 5:2) que disse: - “E tu, Belém Efrata, pequena demais para figurar como um grupo de milhares de Judá, de ti sairá àquele que há de reinar em Israel, e cujas origens são desde os tempos antigos, desde os dias da eternidade”. (Para que se cumpra a profecia do profeta Jeremias 31:15). “Assim diz o Senhor: Ouviu-se um clamor em Ramá, lamentação e choro amargo. Raquel chora a seus filhos, e não se deixa consolar a respeito deles, porque já não existem”. Herodes então mandou matar todas as crianças até dois anos de idade numa grande carnificina jamais vista, o Senhor o livrou Enviando um anjo até José em sonho, dizendo: Levanta-te, toma o menino e sua mãe, foge para o Egito, e ali fica até que eu te fale; porque Herodes há de procurar o menino para matá-lo. Levantou-se, pois, tomou de noite o menino e sua mãe, e partiu para o Egito. E lá ficou até a morte de Herodes, para que se cumprisse o que fora dito da parte do Senhor pelo profeta: Do Egito chamei o meu Filho. Herodes, vendo que fora iludido pelos magos, irou-se grandemente e mandou matar todos os meninos. Tendo morrido Herodes, eis que um anjo do Senhor apareceu outra vez em sonho a José no Egito, mandando que levanta-se, toma-se o menino e sua mãe e volta-se para a terra de Israel; já que havia morrido aquele que procurava a morte do menino”. E mais uma vez o diabo fracassou, Jesus cresceu sempre perseguido pelo diabo, Jesus foi batizado e foi até o deserto para orar e quando estava orando se apresentou o diabo para prová-lo, e o diabo disse: - Ora, ora, ora. Jesus está com fome ou sede, já estás orando durante todos esses dias e para quê? Jesus olhava para ele e não dizia nada, o diabo vendo que Jesus não lhe respondia. Disse: - Se tu és Filho de Deus manda que estas pedras se tornem em pães. Jesus, então olhando para ele lhe disse: - Está escrito: nem só de pão vive o homem, mas de toda a palavra que sai da boca de Deus. Disse o diabo vamos até a cidade de Jerusalém, pois era construída no alto do monte e disse: - Se tu és o filho de Deus, pula lá em baixo, porque está escrito, que aos seus anjos dará ordens a teu respeito, e tomar-te-às nas mãos, para que não tropeces em nenhuma pedra. Disse lhe Jesus: - Também está escrito: Não tentarás o Senhor teu Deus. O diabo novamente o levou a um dos montes mais alto que existia e mostrou lhe a cidade do futuro todas as riquezas dos reinos do mundo e a glória deles e disse a Jesus: - Estais vendo, tudo isto te darei se tu te ajoelhares a meus pés e me adorares. Então disse lhes Jesus, - Vai-te satanás porque está escrito: Ao Senhor teu Deus adorara e só a Ele serviras e mais uma vez o diabo perdeu. O diabo vendo que havia perdido retirou-se da presença de Jesus, então vieram os anjos e o servi-lo. Jesus, foi para a cidade de carfanaun, era um povo que vivia oprimido pelo o diabo e vivia no meio de grandes trevas, mas Jesus ao chegar ali o povo viu brilhar uma grande luz. Pois a morte já não tinha poder sobre aquelas vidas. O diabo vivia colocando todos os tipos de males naquele povo. Certo dia depois de pregar na montanha um homem veio ao seu encontro, este homem era leproso e lhe disse: Senhor eu ouvi sua pregação lá no monte e sei que se o Senhor quiser podes me curar deste mal, Jesus então tocou e ele ficou curado, mais na frente veio um general romano dizendo: Senhor o meu criado está na minha casa paralítico e o diabo vivi atormentando. Então disse Jesus aquele homem, vai como crestes assim seja feito e aquele doente ficou curado. Durante muito tempo Jesus libertou, curou, ressuscitou a morto, ensinou, e fez muitos sinais e muitas maravilhas. Isso aos trinta anos aproximadamente, Jesus começou então a desfazer as obras do diabo. Jesus escolhera Cafarnaum, como quartel general para o inicio de seu ministério após a rejeição dos seus compatriotas na cidade de Nazaré. Ao ser criado na cidade de Nazaré, era conhecedor dos problemas daquele povo como ninguém. Esta era uma cidade tida como um grande centro comercial de distribuição de peixes, nela havia um cobrador de impostos designados pelo o imperador de Roma, que na época tinha os seus habitantes como escravos, e estes tinham que pagar os impostos mais ou menos como a nossa receita federal; Esta cidade mesmo assim não tinha muita importância para os romanos. Entrou na cidade logo no dia de sábado que segundo a tradição dos judeus era proibida qualquer atividade. Mesmo assim ele foi até a sinagoga ensinar. Reuniu-se uma grande multidão que ficou maravilhada com a sua doutrina, já que ele ensinava com autoridade da parte de Deus. Não era como o ensino dos escribas, ou seja, os doutores da lei que eram responsáveis pelo o ensinamento para todo o povo, enquanto ensinava eis que apareceu um homem na sinagoga com um demônio, o qual ao ver Jesus gritou! Que temos nós contigo, Jesus Nazareno? Prosseguiu! Vieste para nos destruir-nos? Bem sei quem és o santo de Deus; Jesus então o repreendeu, dizendo: cala-te, e sai deste homem; o espírito imundo que estava nele agitou-se e saiu brandindo em alta voz, todos os que estavam ali se admiraram a ponto de perguntarem entre si; o que vem a ser isto? Que poder maravilhoso é este? Pois até os espíritos imundos lhe obedecem, e foi assim que se espalhou a sua fama por toda a província da Galiléia. (Mc 1:23-26). Dali partiu Jesus para aldeia de Kursi, na costa sudeste do logo Gadareno; era uma terra que fazia fronteira com a Arábia nos dias de hoje, dali rumaram para a terra dos Gadarenos, fronteira da Galiléia, logo ao desembarcar, veio daquela cidade ao seu encontro um homem cheio de demônios que, há muito não se vestia nem habitava em casa alguma, morava nos sepulcros juntos com os restos mortais daqueles que eram enterrados ali. (Vemos como o diabo faz com o homem sem Deus) este se dirigiu a Jesus com o intuito de brigar com ele devido ódio que o diabo tinha posto no seu coração, mas ao ficar frente a frente com o Senhor reconheceu de imediato que era muito fraco diante do poder absoluto de Deus e foi logo se pondo de joelhos e gritando em alta voz, dizendo que tenho eu contigo Jesus filho de Deus altíssimo? Jesus olhando para ele perguntou quantos mais tinha com ele naquele homem e este respondeu que era uma legião que era comparada a uma corporação do exército romano que tinha cerca de 6.000.00 homens; ele pediu ao Senhor já que ia mandá-lo de volta para o abismo “pois o abismo é o domicilio dele, mas a sua paixão é habitar nos homens e governá-los de qual quer maneira” não teve jeito, voltaram para o abismo afogando-se juntos com os porcos; a partir daí aquele homem ficou liberto. Aleluia. Lc 8:26-(39). Quando chegou ao sopé de uma montanha para passa a noite, juntou-se a ele uma grande multidão, ali se aproximou um homem que se ajoelhando pediu que compadecesse do único filho, este era lunático e sofria muito com os ataques de epilepsia uma hora caia no fogo, outra na água. Dizia aquele homem que já tinha levado diante dos seus discípulos e estes por sua vez nada puderam fazer. Jesus repreendeu aquele demônio e este saiu do menino e desde então ele ficou curado. No meio da multidão estava os escribas, que discutiam com os discípulos o por quê deles não curar o menino. Notamos uns aspectos de que primeiro aqueles discípulos não era os verdadeiros eram uns daqueles que estavam com Jesus, mas ao lhe dar as doutrinas certas acerca do reino de Deus estes se afastaram e auto se denominavam discípulos de Jesus. A segunda é que a doença daquele menino era uma ação dos demônios no sistema nervoso, na consciência sensorial que a tua no indivíduo, assim passam controlar o corpo físico, e isso criou um desafio singular para Jesus que foi a falta de poder da parte dos discípulos ao tentarem expulsar o inimigo espiritual e é explicada por Jesus na base da incredulidade, da atitude dos escribas, da falta de fé dos discípulos e do fracasso junto com o desespero do pai; Jesus vai, mas além dizendo que estas castas não saem a não ser com muito jejum e muita oração, ou seja, tendo um contato direto com o onipotente Deus. Mas para aqueles que ainda não têm esta fé, digo-lhe que tudo é possível ao que crer, pois a fé verdadeira mergulha o homem fraco no Deus todo poderoso. A fé verdadeira elimina as barreiras espirituais da vida. A fé verdadeira submete-se à vontade de Deus libertando o homem das garras do egoísmo humano. O poder majestoso de Cristo não apenas expele o demônio, mas continua mantendo sua autoridade sobre o espírito imundo, no mundo existe uma possessão demoníaca. Mt 17;14-21). Em outra ocasião Jesus foi até a Cananéia, uma cidade de um povo descendente de Israel que ocupavam a terra prometida e que fora expulso por Josué, cuja sua civilização foi centralizada e propagada e perpetuada na cidade de Tiro, Marcos o chama de gregos, não por causa da nacionalidade, mas devido à língua e a cultura, os chamado de Siro-Finicio, que também pode ser (Helênica) Jesus estava à procura de um lugar de retiro no norte, e foi até a finicia, queria ele instruir melhor os discípulos. Eis que uma mulher sai ao seu encontro pedindo que ele tivesse misericórdia da sua filha que estava sofrendo horrivelmente nas mãos do demônio, mas Jesus nada lhe respondia, pois a sua missão de servo era trazer inicialmente a salvação aos judeus; mas devido à fé dela o Senhor disse: oh mulher como é grande a tua fé e curou sua filha. Mt 15:22-(28). Em um dia subseqüente dirigiu-se Jesus a uma cidade chamada. Naim, e iam com ele seus discípulos e uma grande multidão acompanhava. Quando estava chegando à cidade eis que passava um enterro de um menino filho único de uma viúva, e iam com ele muitas pessoas; aquela mulher chorava muito pela a perda do seu filho e também porque era o único que ajudava ela. Mas o Senhor de misericórdia estava ali, e mandou que aquele menino levantasse este então se sentou e passou a falar o que estivera morto. Então o povo glorificou a Deus pelo o feito, pois havia quatrocentos anos que Deus não tinha levantado um profeta com tamanho poder em Israel. E esta ressurreição foi uma prova, mas do que suficiente de que Deus havia visitado o seu povo. Lc 7:11-(16). Em outra ocasião um chefe da sinagoga chamado Jairo encarregado da manutenção e dos trabalhos que eram realizados na mesma chegou diante dele prostrando-se aos seus pés deixando de lado as suas vaidades e reconhecendo a Jesus como a sua única esperança, lhe fez uma suplica dizendo que sua filha estava morrendo e com as palavras de vem e, põe a tua mão sobre ela e se isso acontecer certamente ela viverá. O Senhor então foi até lá e disse a menina levanta-se e esta se levantou pondo-se de pé, todos sobre maneira ficaram admirados (Mc 5:22-43). Mas adiante na cidade de Betânia. Havia um homem que adoecera como Jesus estava em Jerusalém a uma distância de mais ou menos três quilômetros. Maria a mesma que tinha ungido o Mestre, mandou um recado para ele ir até sua casa, pois o seu irmão estava muito doente. O Senhor Jesus ouvindo isto disse aos discípulos que aquela doença não era para a morte, mas sim para a glória de Deus, isto causou uma grande ira nos judeus usados pelo o diabo ao ponto de causa-lhe a morte. Ele tentou matar o Senhor em muitas ocasiões não havia conseguido, mas agora estava demais, pois tornou-se o doador da vida derrotando a morte. (Então era a vez de agir, mas o que ele não sabia era que a glória de Deus é tão tremenda no seu próprio caso não encontrou impedimento ao atravessar o invólucro de pano que o envolveu Jo 11:1). Houve grandes milagres ou sinais como já temos dito, e um destes milagres foi à transformação da água para o vinho. João fala de Jesus entrando no mundo dos homens para revelar o Deus único. Um Jesus humano vivendo no meio social, mas sempre olhando para a cruz. Havia acabado o vinho daquela festa o dono não sabia do que estava acontecendo, imagine a vergonha que ele iria passar por ter faltado o vinho já que era uma tradição do noivo ofertar com o melhor vinho. O único meio era falar com o criador de todas as coisas, então sua mãe terrena foi até ele e disse filho acabou o vinho, Jesus pensando no lado espiritual, ou seja, o mesmo que dizer ai esta a minha cruz e nessa cruz derramarei o meu sangue, este sangue que vocês provam hoje é para quem quiser responder ao convite de senta-se a mesa das bodas do cordeiro; a missão gloriosa de Cristo reflete-se no poder e no significado deste milagre Jo 2:3). Em Jerusalém havia um homem que o diabo o aprisionará durante trinta e oito anos. Ele não podia andar. Pois era paralítico, passava os dias deitados em cima de uma esteira, ali perto do tanque. Esperava ele que um anjo viesse de quando em quando tocar na água e aquele que descesse e tocasse na água ficava curado. Era um dia de sábado. Quando Jesus chegou sem ser notado por ele. E perguntou você quer ser curado? Quero sim, respondeu aquele homem, meio desanimado. Ao olhar para Jesus pensava que Jesus fosse levá-lo até a água. Pois o seu maior desejo era entrar nela. Quando esta fosse agitada pelo anjo. Não tinha amigo para levá-lo até ela? O amor de Jesus era muito grande e com voz de autoridade ordenou: levanta-te, pegue a sua cama e vai para tua casa. Aquele homem de um salto saiu andando todo feliz. Jesus veio ajudar as pessoas que estão cansadas de sofrer. Por isso disse: “Vinde a mim, todos os que estai cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei”. (Mt 11:28). O POVO QUE SEGUIA JESUS O povo vendo Jesus partir no barco andou uns oito quilômetros pela região deserta em busca das suas bênçãos pois a sua notoriedade atingira ao seu auge. Estavam com fome, cansado de andar, ali estava um menino que tinha cinco pães e dois peixes, e comestes foram alimentados cinco mil homens fora as mulheres e crianças. Esta foi o clímax da missão do Senhor Jesus na Galiléia o que lembraria aos judeus o maná no deserto e identificava Jesus como cumprimento da profecia de Moisés em Dt 18:18. Alguém estava furioso estava morto ele trazia de volta a vida, estava doente ele curava, estava com fome ele saciava a fome, assim não dava para continuar tenho que fazer para este homem, eu semeio o ódio ele traz o amor o que fazer com ele? Pensava o diabo. Como ele não pode interferir na vida do homem sem que este deixe, ele traçou um plano em usar os judeus, pois estes desde o principio tinham tendência para cair no erro, e foi a partir daí que o diabo começou a usar como estratégica para matar o Senhor Jesus se bem que ele já havia tentado outras vezes. (Jo 6:35-44). SEUS ULTIMOS MOMENTOS AQUI NA TERRA Preparem o jantar da Páscoa pediu Jesus aos discípulos. Onde o Senhor quer que o prepare? - Quiseram eles saber. Ao entrarem na cidade, verão um homem carregando um pote com água. Sigam-no até a casa que ele entrar. O dono da casa lhes dirá onde será. Assim o fizeram. Eles encontraram o homem e, no salão da casa em que ele entrou, preparam a ceia. Estavam todos reunidos ali, ficaram esperando um servo para lhes lavar os pés. Esse era um costume da época. Mas o servo não apareceu. Então, Jesus pegou uma toalha, e lavou seus pés. Depois foram jantar e disse: tive muita vontade de comer com todos vocês antes do meu sofrimento, pois só vamos comer juntos outra vez quando Eu voltar para buscá-los explicou Jesus. Então pegou a jarra de suco, orou e falou: tomem, repartam entre vocês, para se lembrarem sempre de que Eu derramarei o meu sangue por vocês e muitos outros. Depois pegou o pão, orou e, ao reparti-lo, disse: O pão é para vocês se lembrarem de que o meu corpo é oferecido em troca dos seus. Depois do jantar o Senhor Jesus e os seus discípulos saíram para o monte chamado de Gatsêmine. Ali Ele pediu aos discípulos que orassem com Ele. Dali afastou-se para orar sozinho. E disse: pai, se queres, tira de mim este sofrimento, pois é difícil demais. Pois tudo é possível a ti. Porém não faça o que Eu quero, e, sim, a tua vontade. E orou durante três vezes. Ele colocou sua vontade nas mãos de Deus. A sua angustia foi tão grande que Ele suou gotas de sangue. Já os discípulos em lugar de orar com Ele, adormeceram. É Jesus venceu esta lutar sozinho. Mas, o diabo não estava satisfeito com tudo o que Jesus fazia, então entrou no coração de Judas Iscariotes para que o traísse a Jesus, e chamou Judas e disse: - Judas porque ficas andando de um lado para o outro com o teu mestre e o que é que estas ganhando com isso por acaso tem alguma moeda de ouro, ou de prata ai na sacola? - Judas respondeu não, não tenho. Diabo Continuou, - Pois se eu fosse você trataria logo de ganhar alguma, pois se o teu mestre morrer logo, todo esse tempo que tu estas servindo a ele será em vão. - Judas disse é mesmo como não pensei nisso, o diabo retrucou, - Pois eu conheço alguém que paga trinta moedas de prata pela vida dele, e olha trinta moedas de prata dar para você arrumar a sua vida, - então quem é esse perguntou Judas: - O diabo disse, é um dos principais dos sacerdotes, Judas foi e falou com os principais dos sacerdotes e com os capitães e disse eu tenho algo que te interessa... Principais: - O que é? Judas Iscariotes: - Jesus de nazareno. - Mais ele não é teu mestre? - É sim mais não ganho nada por servi-lo. - Não sei pensou os principais. - Não! Pode ficar tranqüilo que eu conheço todos os seus passos, e quando vocês forem prendê-lo não haverá nenhum problema, pode confiar. Então todos ficaram muito contentes e lhe deram dinheiro e foram anunciar o feito. E Judas voltou para junto do mestre e os discípulos, depois da festa das colheitas que era num Domingo e como de costume na tradição dos judeus, Jesus quis jantar em particular com seus discípulos, sua hora de morrer estava chegando; ouvindo isto Judas foi se encontrar com os principais dos sacerdotes, enquanto isso Jesus com seus discípulos foi a um jardim de nome Getsêmane, enquanto orava chegou o diabo e disse - Tudo o que fizeste foi em vão e começou a mostrar-lhe tudo o que ele ia sofrer, Jesus vendo aquele sofrimento, clamava a Deus, pai se verdadeiramente queres que eu passe por tudo isso, estou pronto então o diabo se ausentando, chegou o anjo Gabriel disse: - É necessário senão o diabo vai ser o vencedor e Jesus continuou a falar com o anjo Gabriel e quanto mais falava as dores aumentava, de tamanha a dor que ele suava, e o seu suor tornou se em gotas de sangue, que corria do seu rosto ate o chão. Gabriel foi embora e Jesus levantou-se para ir também. Mais o pior lhe aguardava; estava descendo quando viu uma grande multidão, e na sua frente estava Judas que tinha combinado com os principais dos sacerdotes que aquele que ele o beija-se este seria o seu mestre então se aproximou de Jesus e o beijou, Jesus então disse; - Judas com um beijo tu trai o filho do homem? Neste instante os soldados o prenderam e o levaram para a cidade e dali para o templo, pois queriam ouvi-lo ora, nesse meio tempo fizeram uma grande festa na casa do sumo sacerdote; Caifaz, pois ele dizia o povo na festa bebendo e comendo não vão se importar com o que esta acontecendo aqui; ora, o diabo estava feliz da vida e dizia depois da morte de Jesus eu serei o senhor, é finalmente eu venci mais para isso ele tem que morrer, e voltou para o local onde Jesus estava sendo julgado; aqueles soldados induzido pelo diabo rasgaram a roupa de Jesus colocaram uma venda nos seus olhos e lhe batia no seu rosto e perguntava quem é que te bateu mestre? (eles estavam gozando da cara de Jesus). E assim foi durante a noite toda, quando amanheceu levaram Jesus até ao governador Pilatos, mas Pilatos nada fez e o mandou até a presença de Herodes para que ele o julga-se mais a única sentença de Herodes foi que lhe desse uma boa surra e depois o enviasse até Pilatos e assim o fizeram e o bateram até cansar e o mandaram de volta a Pilatos. Pilatos não julgou a Jesus por isso o diabo ficou furioso então qual seria a estratégia, era usar o povo contra Jesus naqueles dias de festas era de costume soltar um homem que tivesse feito algum crime e Pilatos querendo soltar a Jesus escolheu o homem mais perverso que existia que se chama Barrarás mais o diabo usando o povo dizia não!! Solte Barrarás e mata Jesus e durante aqueles dias Jesus foi espancado, esbofeteado, cuspido, ultrajado, até que o conduziram para morrer pendurado numa cruz. Quando chegaram ao lugar em que ia crucificá-lo, o pregaram na madeira, e o levantaram, o diabo dizia agora e o fim, falta pouco para eu me tornar um Deus. E no fim da tarde Jesus respirou pela ultima vez o ar deste mundo. O diabo feliz voltou para o seu trono, nas trevas. OS TRÊS DIAS DE SILÊNCIO Ao respirar pela ultima vez o ar deste mundo, Jesus desceu a cova dos mortais, como todos os homens irão descer porque veio do pó e ao pó retornará. Durante estes três dias houve-se um silêncio profundo no céu. O sol não lançava mais os seus brilhos reluzentes através do infinito, pois perdera a cor; a lua não mais soltava os seus raios cintilantes para iluminar as estrelas: Os sorrisos nos lábios das pessoas perderam-se. A sua brancura o que significava a alegria, ao invés disso o que se via era rostos tristes e cabisbaixos; a não ser nos lábios daqueles que tinha contribuído para que viesse acontecer esta catástrofe, esse sim, estavam participando da mesma festa com o rei das trevas. O diabo ao retornar para o inferno sentou-se em seu trono. Convocou todos os seus subordinados para uma grande festa. O grito que ecoava no inferno era o de eu venci!!! Naquele momento não houve sofrimento igual aquele que as almas já haviam sofrido até então, o rei do sofrimento nunca gozou de tanto prazer como este. Quanto mais ouvia os gritos das pessoas mais sentia prazer, a não ser quando trazia sofrimento sobre aqueles que lhe pertencia. Houve momentos que seus gritos de satisfação eram tão alto que ecoava pelos os quatros quanto da terra; ele dizia é assim que vai ser com todos os moradores da terra a partir de agora. Se nós imaginássemos as torturas sobre os prisioneiros de guerras como no caso de Ezedequias o rei de Israel, que viu seus filhos serem degolados, e depois furam os seus próprios olhos (2 Rs 25:7) isto não era nada igual comparado com o que o diabo tinha em mente. Imaginamos uma terra tão bonita como esta em que vivemos, com um ar gostoso que respiramos “mesmo que seja poluído nas grandes metrópoles”. Em podermos ver as belas florestas cheias de matas verdes, belas praias banhada pelos os oceanos, águas portáveis para bebermos e nos banharmos. Uma terra com grandes tecnologias, como rádios, tvs, carros importados, telefones celulares, computadores, Internet e tantos outros. Isso tudo seriam dominado pelo o diabo? Que efeito iria causar? Já que não haveria mais chuvas, pois o nosso criador não era, mas o soberano. Porque agora pertencia ao reinado do mal. E se falando em chuvas, já que sem ela é impossível a mata continuarem verdes, com isso a terra passaria a ser uma devassidão, faltando às chuvas acabaria com a vida sobre a terra, logo seis bilhões e duzentos milhões de habitantes morreriam com fome e de sede, isso sem contar com os animais, as aves e os répteis. O sol escureceria, não haveria, mas a lua ou as estrelas. O mundo passaria ser uma eterna escuridão, as águas dos oceanos secariam, ou seja, seria um eterno e grande deserto. Ai tudo voltaria a ser como fora antes, no principio uma terra sem forma e vazia. Lembrar-se que no começo deste livro eu falei que Deus criou o sol e a lua, primeiro para iluminar a terra, segundo para castigar o diabo e seus adoradores, trazendo a luz sobre eles. Pois é, tudo isso chegaria ao fim. Foi por isso que ele deu esta grande festa, só que ele não imaginaria que nem tudo estava perdido. Em meio aquela festança de repente eis que se ouviu uma forte batida na porta do inferno, esta batida era tão forte que houve um grande abalo na terra como se fosse um grande, eu disse um grande terremoto. Foi tão grande o abalo que superou o maior grau da escala histes. Um dos diabos que era o porteiro veio ver o que era, a pergunta foi - quem é? A resposta não poderia ser outra. SOU EU, JESUS O NAZARENO! Esta resposta veio como uma voz de trovão em meio de uma grande tempestade. Por uns instantes houve um grande silêncio, porque foi ouvida por aqueles que estavam no mais profundo abismo, ou seja, lá no fundo mesmo. Naqueles instantes seguinte satanás ficou sem saber o que fazer diante daquela situação, mas houve uma reação por dentro dos seus dentes horríveis saiu uma palavra, - não é possível! Ele morreu, eu o vi ele morrer. Eu fiquei ali perto da cruz, vi quando tiraram de lá o seu corpo e vi também enterrá-lo, eu vi, eu vi, repetia sem parar esta frase. Então mandou que abrissem o portão ele mesmo foi ver se era mesmo Jesus, e para sua surpresa o Senhor não estava sozinho com ele havia milhares e milhares de anjos. Antes que fosse convidado para entrar, o Senhor deu o primeiro passo que era como um cometa rasgando os céus desgovernados e vindo bate-se contra a terra. E a cada passo que dava os diabos iam caindo devidos o forte tremor que fazia. Então satanás correu e sentou-se no seu trono e disse - este é meu não tires de mim; o Senhor Jesus foi até onde ele estava e disse: - o que eu vim buscar foram às chaves do teu reino e da terra. “Estas, mas tarde entregou a Pedro dizendo que as portas do inferno não prevaleceriam contra ele” continuou o Senhor Jesus, quero também o poder sobre a morte, que tu roubaste quando fizeste o homem pecar, e também sobre o pecado, e lembrar-se que de agora em diante não terás, mas nenhum poder sobre aquele que confessar o meu nome. Não tocarás em nenhum filho meu, estás destituído de todo o poder sobre eles, pois aqueles que meu pai me deu tu não tirarás das minhas mãos. Ali estava o exército de anjos póstumo para qualquer eventualidade, mas não foi necessário, pois só o poder do Senhor Jesus junto com a sua autoridade bastou. Antes de o Senhor Jesus chegar só podia ver em meio aquela densa escuridão os olhos fumegantes dos diabos, mas com achegada do Senhor Jesus no meio daquelas trevas brilhou a luz, ilumina a todo os homens. Assim como o diabo nos dias passado tinha o conhecimento de como seria o século vindouro, e sabia o que iria acontecer com a evolução do mundo, com os grandes feitos dos homens criando as grandes metrópoles, espalhada por toda a terra a Jesus não lhe era dado este conhecimento, mesmo ele sendo Deus homem, ainda assim não lhe foi dado este privilégio a não ser o de ver a sua própria agonia desde o jardim do getsêmane até a cruz. Como também não é dado aos os homens este privilégio de ver o futuro. Mas agora era diferente ele como o próprio Deus, não era, mas um homem comum podia ver o sofrimento de todos aqueles que rejeitaram a sua palavra, e como a luz que está em Jesus é muito forte deu para ver os que estavam ali, os do passado, os do presente, e os do futuro já que para Deus mil anos são como mil dias e um dia é como mil anos. Ao passar os seus olhos em diversos setores pode ver muitos daqueles que ouviram a lei, mas não obedeceram, e chegando onde estavam aqueles que ele mesmo havia falado para eles e estes não acreditaram que ele era o próprio Deus. Viu o seu sofrimento e com o seu olhar compassivo olhou bem fundo em seus olhos como se disse eu te avisei. Dali foi para o local onde estavam aqueles que professavam uma religião e que pensavam que ela era a certa, mas só agora compreendia que só é possível por meio do nome de Jesus. Ali tinha aqueles que acreditavam que foram escolhidos por seu deus para apregoar uma religião e era só o que fazia pregar a religião deles, ali tinha de todas as religiões que se fossemos inúmera não haveria paginas para tanto o que não vem o caso aqui colocar os seus nomes mesmo porque esses não existem para Deus. A não ser aqueles que confessarem o filho do homem como o seu único salvador da sua alma. Lendo a bíblia lembro-me das palavras do Senhor Jesus que disse: - que o joio deveria ser cultivado junto com o trigo, e que só no ultimo dia da coleta era que haveria a separação. E do meio desta separação foi encontrado muito joio; ali tinham muitos que se diziam serem pastores e mestres, tinham outros que exerciam cargos importantes na igreja e porque não dizer na obra missionária de evangelização. Tinha os que ouviram de bom agrado, mas os problemas deste mundo deixaram de seguir ou professar a fé em Cristo Jesus. Tinha aqueles que trouxeram escândalos na casa de Deus, e podia ver através dos seus olhos o sofrimento junto com o arrependimento de terem tido a oportunidade e não quiseram. Ali, tinha homens bons que eram cheios de boas intenções, eles faziam o bem a todos, em muitas das vezes davam comidas, roupas, alojamentos, comungavam, davam seus dízimos e as ofertas e se possível tiravam a roupa do corpo e davam. Eram homens aparentemente sem nenhum defeito, a única coisa que eles não fizeram foi não ter pegado as suas cruzes e ido após o Senhor Jesus. Negaram a Jesus não com as ações, mas, com a fé. Ali, também tinha irmãos (a) que amaram, mas a seus filhos (a) maridos esposas, namorados (a) do que a Jesus, enfim tinha milhares e milhares de pessoas independentes de cor, raça, credo, grau social, muitos deles eram políticos, papas, padres, bispos, pastores, presbíteros, obreiros de valores incomparáveis. Grandes reis, presidentes, profetas, juízes e outros tantos. Mas entre todos estava um que chamou a atenção especial do Senhor Jesus... Dirigindo se a ele o Senhor Jesus parou na sua frente e, este baixou a cabeça para não olhar nos olhos do Senhor... O Senhor falou-lhe: - Por quê? Por quê? Ele respondeu: - Não sei, não sei algo me tomou de tal maneira que não pude evitar... Havia dentro de mim certa inveja, certa cobiça pelo dinheiro, não queria servir, queria ser servido, não queria seguir as regras de um Deus... O dinheiro me fez acreditar nas coisas do mundo e esquecer as tuas palavras, pois, eu sabia que o Senhor é o Deus vivo, sabia que tinha a vida eterna para todos, mas não pude fugir deste mal o resultado é este aqui, em que me encontro, bem sei que não a mais jeito para mim, pois condenado estou... A partir da hora em que te neguei, pois não quis ouvir tua palavra e este será meu castigo eterno por ser infiel a ti. O diabo como sempre resmungava: Ele não vai embora não é?!?! Pois estava sofrendo com o brilho da luz que resplandecia do Senhor. Para o desespero do diabo Jesus andou por todos os cantos do inferno até que chegou à hora de voltar para a terra, pois tinha outra missão para cumprir antes de subir ao céu, e voltou. - Foi dada a ordem a dois anjos que removesse a pedra, e assim foi feito. O corpo do Senhor Jesus estava perfeito, já não existiam as marcas de sofrimento, quando levou as chicotadas, da perfuração feita pela lança, nenhuma cicatriz existia. (exceto) as perfurações dos cravos em suas mãos; estas estavam ali para mostrar alguns “homens” da vida que por ventura não acreditassem que ele é o Cristo ressurreto. Na manhã de certo dia ao completar três dias da morte material do Senhor Jesus algumas servas do Messias foram até o túmulo levar flores como os costumes que Israel exigia. A RESSURREIÇÃO DO SENHOR JESUS Mas ao chegarem perceberam que a pedra que fechava o túmulo havia sido removida do lugar. Até chegaram a entrar. Lá dentro viram que o Senhor não estava ali a não serem os invólucros de panos que envolveram, também encontraram o lençol que com ele Jesus fora coberto. Apanharam tudo e saíram ambas choravam muito, até que encontraram uns homens que disse a elas: o que estás procurando? Elas pensando que aqueles homens tinham sido os mesmos que haviam tirado o corpo de Jesus e posto noutro lugar disseram: senhores dizem-nos onde o colocas-te? Ao que os anjos responderam por que procuras o vivo no lugar dos mortos? Deram as costas e partiram, mas à frente elas depararam-se com um homem que as chamou pelos nomes, uma a uma, logo uma dentre elas o reconheceu, e disse: mestre! És tu? (sorrindo) disse: sim, Sou Eu respondeu o mestre Jesus. Elas correm para abraça-lho, mas este disse: não toque em mim, pois ainda não subi ao pai. (A missão de Jesus era descer a casa dos mortos materiais e espirituais, voltar a terra e depois se apresentar ao pai todo poderoso. Apenas disse àquelas mulheres que fossem avisar a todos que o Senhor da vida voltou da casa dos mortos, (e porque elas não podiam tocar em Jesus?) é por que o poder do Senhor era tão grandioso que elas poderiam ser consumidas, veja além do seu próprio poder o Senhor ainda tomou o que o diabo tinha, (questão já lida). Enquanto isso o Senhor Jesus se apresentou ao pai, nos céus. As mulheres foram anunciar aos outros que tinha visto o Senhor Jesus. É claro como todos nós sabemos que eles não acreditaram nas suas palavras, dizendo que elas estavam loucas, como até os dias de hoje muitos dizem as mesmas palavras não a elas, isso é obvio, mais aos servos de Jesus. CHEGADA DO SENHOR AO CÉU Jesus deu muitas orientações aos discípulos, finalmente, um dia, depois de dizer que lhes mandaria o Espírito Santo, Ele subiu para o céu. E enquanto Jesus ia subindo, dois anjos se aproximaram e disseram: homens da Galiléia, esse Jesus voltará do mesmo jeito como subiu. Os anjos que tinha ido com Jesus até o inferno o acompanharam até céu. A sua vinda já era esperada por todos. Ao entrar pela porta que havia saído a trinta e três anos da terra, havia uma grande recepção estava aguardando o Senhor Deus. Foram tocados trombetas e cantando hinos de louvores.E muitos, mais muitos mesmo, milhões e milhões falavam em uma só voz; digno és tu Senhor porque foste morto, e com o teu sangue derramado na cruz, compraste para Deus, todos os homens de todas as raças, cor e nações. Digno é o cordeiro de Deus. De receber o poder, as riquezas, as forças, as honras e as glórias neste momento e para sempre.Depois desta solenidade o Senhor Jesus voltou a terra para dar os últimos ensinamentos aos discípulos acerca da sua obra e do seu ministério. Ao passar muitos dias com eles depois de ter mostrado as suas mãos a todos e ter comido com eles chegou à hora de partir de uma vez desta terra, mas, prometendo voltar para buscarem os seus. Assim ele subiu aos céus onde vive e reina.Como disse: o Senhor Jesus tomou todos os poderes que o diabo tinha, agora ele não podia mais com aqueles que viessem pertencer a Cristo Jesus.O diabo furioso resmungava: eu, não posso mais fazer nenhuma maldade. Então pensou, pensou, e disse: Espere, esperai. Chamou a todos e disse: nós não podemos mexer com nenhum daqueles que é de Jesus, não é? Mas podemos induzi-los ao pecado? Não é mesmo? Então mandou que trouxessem todos os homens maus quando viviam na terra, entre os quais estavam os assassinos, e ordenou a estes que se volta e que entrassem nos homens para matar uns aos outros, (estes são aqueles que vivem nos homens sanguinários os mesmos que derramam o sangue das pessoas. Ladrões, pederastas, afeminados, prostitutas, enfim muitos e muitos deles. Chamou os que se dizem ser feiticeiro, e mandou de volta o seu objetivo era formar novas religiões; ao que viviam em prostituição ordenou que criassem modas, para que as mulheres vivam seminuas para atraírem os homens e os mesmos ficassem loucos por elas e assim viesse pecar através do olhar de desejo carnal. E que incitassem o máximo que pudessem, de preferência que ele largue tudo, (esposa) filhos (as) casa para ficar com elas (es) como amantes. Crie confusão nos lares, ao ponto deles auto destruírem-se, semeie a discórdia, a desconfiança entre ambos, o ciúme, a inveja, o egoísmo, modifique a vida deles, sem pena nem). Dó. O importante é fazê-los pecar e quanto mais pecarem, mais chance terão de vir parar aqui dentro, dizia ele...Foram chamados também aqueles que quando viviam tinham vícios de fumar, cigarros de palhas ou outros tipos de marcas, os viciados em cocaínas, crackes, e outros tipos de tóxicos, em bebidas alcoólicas.Foram mandados aqueles que roubavam, que eram mentirosos, enfim todas as classes de gente ruins e com maus hábitos. Que Jesus volte para julgá-los...Estes são aqueles que a bíblia refere-se de protestados do ar. Estes foram centenas e milhares que vieram e ai está até o dia do julgamento final. O PERFIL DOS ANJOS DEFORMADOS O primeiro é Satanás o que tinha o nome de anjo de luz,,”ou seja, lúcifer” o segundo é o diabo mais conhecido como a serpente: o terceiro é: os seres viventes que ele conseguiu levar para o inferno para lhe servir. Satanás que quer dizer o mal. Junto com o diabo, são os mais antigos com a mesma idade dos anjos dos céus “questão lida no primeiro capitulo” de tão velho que eram e de viverem numa completa escuridão no mais profundo abismo Eles foram ficando transformados ou deformados, com uma aparência horrivelmente feia, seus olhos não têm as pálpebras de tanto eles passarem as mãos, ficaram esbugalhados quase saltando para fora, é como duas tochas de fogo, seu rosto nem é oval nem quadrados, é como uma lâmpada... Horrível não? Os seus braços alongaram-se, as mãos com unhas demasiadamente compridas; o seu formato é de um sapo em pé. “Se, eles comecem as oferendas” que o povo por ignorância deixa como ofertas eles eram gordões, mas não come por isso eles são magrelos UM PRESENTE DE DEUS “O ESPÍRITO SANTO”. Depois que Jesus subiu para o céu, todos os discípulos reuniram-se em uma casa, para orar e celebrarem, com Ele, a páscoa. Seguindo a orientação de Jesus, ficaram ali, orando, pedindo que o Senhor manda-se o Espírito Santo. Em um dia do mês que era celebrado o pentecostes, estavam todos ali, no mesmo lugar, como que esperando alguém, quando de repente, veio do céu um som como de um forte vento, e aquela casa ficou cheia da presença de Deus. No mesmo instante a pareceram entre eles um dom que jamais haviam visto, pois todos passaram a falar em línguas de diferentes idiomas da época. Como: o Grego, o latim, e muitos outros pais. O Espírito desceu sobre eles como fogo, todos ficaram cheios do Espírito Santo e passaram a falar aqueles idiomas perfeitamente para quem o Espírito Santo quiser-se que eles falassem. Naqueles dias da festa do pentecostes, a cidade de Jerusalém estava cheia de Judeus vindo de toda parte do mundo. E eles ouviam perfeitamente falar os idiomas dos pais em que moravam. Ficaram tão supressos que se maravilham, mas sempre tem um que critica: e naquele meio não eram deferentes muitos criticaram os discípulos, dizendo que eles estavam bêbados. Então Pedro fez um poderoso discurso, ali tinha havia mais de dez mil Judeus dentre eles mais de três mil aceitaram a Jesus e foram batizados em nome de Jesus e naquele mesmo dia receberam o Espírito Santo. Depois disto os discípulos cheios do poder do Espírito Santo não mais ficava escondido, iam e vinham por todos os lugares. Um dia Pedro e João se dirigiam para o templo, ali ficava um homem paralítico que era levado pelos seus irmãos para pedir esmola. Mais ou menos às três horas da tarde, ao chegarem a porta o deficiente físico estendeu sua mão e lhes pediu uma esmola. Pedro então olhou para ele e disse: -- olhe para nós! E o homem olhou, esperando receber alguma coisa. E disse: --não tenho prata nem ouro, mais o que tenho eu lhe dou: em nome de Jesus Cristo, o nazareno, levanta-te e anda! —exclamou Pedro, estendendo-lhe a mão. Ao ouvir o nome de Jesus, o homem agarrou a mão de Pedro, e de um salto pôs-se de pé. Cheio de alegria ele corria de um lado para o outro, saltava e gritava a todo pulmão. Aleluia! Aleluia! No templo estavam os lideres religiosos que ao ouvir aquele barulho saíram. Vendo o mendigo todo feliz, ficaram furiosos, porque novamente o nome de Jesus atrapalhava seus planos. Pedro e João foram levados presos por terem cometido o crime de curar um aleijado. No dia seguinte não tendo como acusar os dois, então chamaram e impuseram uma condição, que se eles não falassem mais no nome de Jesus poderia vir orar quantas vezes quiser-se.Mas Pedro e João não deram ouvido às ameaças deles. E continuaram pregando e curando em nome de Jesus. Outra vez o sumo sacerdote mandou prendê-los. Mas desta vez eles não o soltaram e sim, um anjo os libertou à noite e mandou que voltassem à sinagoga para continuar a pregação do dia anterior. Houve um homem escolhido para ocupar o lugar deixado por Judas Iscariotes, chamado Estevão, este também recebeu o batismo com o Espírito Santo, e fazia muitos milagres em nome de Jesus. Um dia ele viu o céu aberto e Jesus assentado a direita de Deus. Os lideres do templo, muito irritados, o levaram para fora da cidade e o apedrejaram. Ele morreu pedindo a Deus que os perdoassem. As Ultimas Noticias De Jesus Havia um jovem chamado João que Jesus chamou para ser um de seus discípulos. Por amor a Jesus, João, quando já era velhinho, foi levado preso para uma ilha distante, chamada Patmos. Ali Jesus revelou a João os últimos acontecimentos, para que todos nós viéssemos nos prepararmos para a breve volta do Senhor Jesus Cristo. Jesus mandou João escrever em um livro todas as coisas que Ele iria mostrar, para que este livro fosse mandado para as igrejas de Éfeso, Esmirna, Pérgamo, Tiatira Sardes, Filadélfia e Laodicéia. Cada igreja simboliza uma época da história do povo de Deus e, para cada uma, Jesus tem uma mensagem especial. João viu Jesus andando entre sete candelabros de ouro (símbolos das sete igrejas a que as cartas se destinavam). Jesus usava uma roupa que chegava até os pés (mostrando sua dignidade), com uma faixa de ouro em volta do peito. Seus cabelos eram muito brancos, e os olhos brilhavam como fogo (mostrando como era penetrante o olhar de Jesus). Os pés brilhavam como bronze que havia passado pelo fogo e depois havia sido polido. Sua voz parecia o barulho das ondas do mar. Seu rosto brilhava como o sol ao meio dia. Na mão direita (mostrando que Ele tem poder). Ele segurava sete estrelas (simbolizando os mensageiros enviados às sete igrejas), e da sua boca saía uma espada afiada de dois gumes (símbolo da sua autoridade como juiz). Viu os vencedores em volta do trono assentados em vinte e quatro tronos. Que estavam vestidos de roupas brancas e tinha nas suas cabeças uma coroa de ouro. João viu nas mãos de Deus um livro que estava fechado e sobre ele continham, setes selos e ninguém podiam abrir. A não ser, o leão da tribo de Judá, a raiz de Davi, então Jesus abriu o primeiro selo, João viu Jesus montado num cavalo branco, segurando um arco, na sua cabeça havia uma, coroa. O cavalo branco simbolizava a Igreja dos apóstolos, espalhando o evangelho por todo o Império Romano. Ao abrir o segundo, apareceu um cavalo vermelho e seu cavaleiro tinha uma espada muito grande na mão. E foi com ela que ele tirou a paz da terra. No terceiro apareceu um cavalo preto o seu cavaleiro levava na mão uma balança. No quarto. Apareceu um cavalo amarelo, e o seu cavaleiro chamava-se morte, e a sepultura ia atrás dele. Tinha o direito de matar as pessoas a golpe de espada, com fome e doenças. Ao ser aberto o quinto selo, João viu como eram mortos aqueles que amavam a Jesus. A eles Jesus disse que descansassem mais um pouco, até que se complete o número deles.No sexto selo João viu um grande e terrível terremoto. Viu as estrelas caírem do céu, o sol ficou escuro e a lua ficou vermelha como o sangue. Também viu o céu se enrolar como se fosse uma folha de papel, tinha também muita gente gritando com medo, procurando a morte e não encontrando, chegaram até pedirem que as montanhas caíssem sobre eles. Isto tudo porque não queriam vê Jesus voltando para buscarem os seus. Em 1755 Lisboa sofreu um dos piores terremotos da história da humanidade. O sol escureceu-se no dia 19 de maio de 1780 e na noite deste mesmo dia à lua ficou vermelha.Já as estrelas cadentes apareceram na noite do dia 13 de novembro de 1833. Só está faltando cumprir-se às últimas cenas desta profecia. Jesus abriu o sétimo selo. Ao fazer isto, o céu ficou em um completo silêncio. É que Jesus e todos os habitantes do céu vieram buscar os salvos na terra. Esta profecia muito em breve vai se cumprir.Você está preparado? Espere! Antes de Jesus voltar, Ele vai mandar um anjo marcar aqueles que entregaram suas vidas por amor do seu nome. Se você ama a Deus de todo o seu coração, alma, entendimento, e força, também amar a seu próximo como a você mesmo, sem dúvida, Jesus porá o seu selo em você para separá-lo para gozar a eterna salvação. João viu três anjos voando no céu. Esses anjos representam as pessoas que falam de Jesus nestes últimos dias. O primeiro tinha na sua mão o evangelho eterno para anunciar a todos os habitantes da terra. Ele dizia: respeitem a Deus e dêem-lhe glórias, porque o dia do seu grande julgamento está próximo. O segundo dizia: caiu, caiu a grande Babilônia! E o terceiro vindo em seguida, dizia bem alto: Deus vai destruir aqueles que adoram a besta e recebe a sua marca em suas testas ou em suas mãos! Babilônia e a besta são um poder que quer afastar as pessoas de Deus, e também destruí-los. Pois assim como Deus assinala seus filhos, satanás assinala os seus. Só que o sinal de Deus é a obediência a seus mandamentos, e o de satanás é a desobediência. Depois desta visão, João viu lá longe uma nuvem branca. Quando esta se aproximou, ele viu a Jesus sentado sobre ela com uma coroa na cabeça e uma foice na mão. Era o dia da colheita. Isto quer dizer que chegou a hora da grande colheita, ou seja, de levar os seus filhos para o céu. Aleluia! Ali reinará com Ele no céu. Aonde não haverá mais, tristeza, nem choro, e a morte. Jesus prometeu que o vencedor ganhará tudo isto de presente. Finalmente Jesus disse a João estou Dizendo a verdade. Eu venho muito em breve e tu serás feliz se obedecer ao que está escrito neste livro. João já com saudades, exclamou! Amém! Vem logo, Senhor Jesus! Bem aventurados são aqueles que lêem as palavras que estão escritas neste livro...(Ap 1:3) O CRISTIANISMO NO IMPÉRIO ROMANO Na Judeia, uma das províncias romanas no Oriente, facções políticas locais se degladiavam em fins do século I a.C. De um lado, a aristocracia e os sacerdotes judeus aceitavam a dominação romana, pois os primeiros obtinham vantagens comerciais e os segundos mantinham o monopólio da religião. Entre as várias seitas judaicas que coexistiam na região, estavam a dos fariseus, - (Fariseu (do hebraico פרושים) é o nome dado a um grupo de judeus devotos à Torá, surgidos no século II a.C.. Opositores dos saduceus, criam uma Lei Oral, em conjunto com a Lei escrita, e foram os criadores da instituição da sinagoga. Com a destruição de Jerusalém em 70 d.C. e a queda do poder dos saduceus, cresceu sua influência dentro da comunidade judaica e se tornaram os precursores do judaísmo rabínico.A palavra Fariseu têm o significado de "separados", " a verdadeira comunidade de Israel", "santos". Sua oposição ferrenha ao Cristianismo rendeu-lhes através dos tempos uma figura de fanáticos e hipócritas que apenas manipulam as leis para seu interesse. Esse comportamento deu origem à ofensa "fariseu", comumente dado às pessoas dentro e fora do Cristianismo, que são julgados como religiosos aparentes). - Fariseus, nacionalistas que articulavam a revolta contra os romanos, e a dos essênios, que pregavam a vinda do Messias, um rei poderoso que lideraria os judeus rumo à independência. Nesse clima de agitação, durante o governo de Otávio, nasceu, em Belém, um judeu chamado Jesus. Poucas fontes históricas não-cristãs mencionam Jesus ou os primeiros anos do Cristianismo. A principal fonte a respeito de sua vida são os Evangelhos, que relatam o nascimento e os primeiros anos no modesto lar de um artesão de Nazaré. Há um período sobre o qual praticamente não há informações, até que, aos trinta anos, recebe o batismo pelas mãos de João Batista, nas águas do Rio Jordão e começa a pregação de seu ideário. Jesus se apresenta como o messias esperado pelos judeus. No Sermão da Montanha, descrito nos evangelhos atribuídos a Mateus e Lucas, delineou os princípios básicos de seu pensamento: para Jesus, a moral, como a religião, era essencialmente individual e a virtude não era social, mas de consciência. Pregava a igualdade entre os homens, o perdão e o amor ao próximo. Segundo os Evangelhos, as autoridades religiosas judaicas não aceitaram que aquele homem simples, que pregava aos humildes, pudesse ser o rei, o Messias que viria salvá-los. Consideraram-no um dissidente e o enquadraram na lei religiosa, condenando-o à morte por crucificação, a ser aplicada pelos romanos (do ponto de vista das autoridades romanas, Jesus era um rebelde político). Levadas pelos seus discípulos, os apóstolos, a diversas partes do império romano, as idéias de Jesus frutificaram. O apóstolo Paulo, judeu com cidadania romana, deu caráter universal à nova religião: segundo ele, a mensagem de Jesus, chamado de Cristo (o ungido) por seus seguidores, era dirigida não somente aos judeus, mas a todos os povos. Com Paulo, o Cristianismo deixou de ser uma seita do judaísmo para se tornar uma religião autônoma. Por não aceitarem a divindade imperial e por acreditarem que havia uma única verdade - a de Jesus -, os cristão foram perseguidos pelos romanos. Por volta do ano 70, foram escritos os evangelhos atribuídos a Mateus e Marcos, em língua grega. Trinta anos depois, publicava-se o evangelho atribuído a João, e a doutrina da Santíssima Trindade (Pai, Filho e Espírito Santo) começava a tomar forma. O cristianismo pode, então, ser interpretado como uma síntese de crenças judaicas e persas. Apegados ao monoteísmo, os cristãos não juravam aos deuses protetores da justiça e das legiões, provocando reações violentas. As perseguições se iniciaram sob o pretexto de que os cristão eram responsáveis por todos os problemas que se abatiam sobre o império. Muitos foram perseguidos, outros morreram nas arenas, devorados por feras. Ao mesmo tempo, cada vez mais pessoas se convertiam ao cristianismo, especialmente pobres e escravos, que se voltavam para a Igreja por acreditarem na promessa de vida eterna no Paraíso. O poder do cristianismo não podia mais ser ignorado. A partir do momento em que cidadãos ricos do Império Romano se converteram à nova religião, a doutrina, que pregava a igualdade e a liberdade, deixava de representar um perigo social. Aos poucos, a Igreja Católica se institucionalizava e o clero se organizava, com o surgimento dos bispos e presbíteros. O território sob o domínio romano foi dividido em províncias eclesiásticas. Os Patriarcas, bispos dos grandes centros urbanos - como Roma, Constantinopla e Alexandria-, ampliaram seu poder, controlando as províncias. O bispado de Roma procurou se sobrepor aos demais, alegando que o bispo de Roma era o herdeiro do apóstolo Pedro, que teria recebido de Jesus a incumbência de propagar a fé cristã entre os povos. Em 313, o imperador Constantino fez publicar o Édito de Milão, que instituía a tolerância religiosa no império, beneficiando principalmente os cristãos. Com isso, recebeu apoio em sua luta para se tornar o único imperador e extinguir a tetrarquia. Em 361, assumiu o trono Juliano, o Apóstata, que tentou reerguer o paganismo, dando-lhe consistência ético-filosófica e reabrindo os templos. Três anos depois o imperador morreu e, com ele, as tentativas de retomar a antiga religião romana. Em 391, Teodósio I (379-395) oficializou o cristianismo nos territórios romanos e perseguiu os dissidentes. Após seu reinado, o império foi dividido em duas partes. Os filhos de Teodósio assumiram o poder: Arcádio herdou o Império Romano do Oriente, cujo centro político era Constantinopla (antiga Bizâncio, rebatizada em homenagem ao imperador Constantino, localizava-se onde hoje é a cidade turca de Istambul); a Honório coube o Império Romano do Ocidente, com capital em Roma.

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